"TIO, QUAL O SENTIDO DA VIDA?"
"Tio, qual o sentido da vida," perguntou-me uma garotinha dos seus 7 ou 8 anos no colégio onde trabalho como inspetor de alunos. Bem, se tem uma pergunta que há séculos e séculos filósofos, religiosos e céticos debatem certamente é essa. É uma questão extremamente espinhosa já que ninguém até hoje conseguiu fecha-la totalmente e de maneira unânime._
No entanto, o mundo de hoje principalmente entre os ocidentais, essa questão já não perturba mais ou nem tanto como antes. "Para que se preocupar com isso. Viva a vida da melhor maneira possível, seja feliz e pronto, diriam os mais pragmáticos." Outros, diriam que a vida é um grande absurdo e sem propósito algum. É um tremendo de um acidente que não se sabe como e quando aconteceu, e, portanto, desista de bucar algum sentido.
Outros ainda diriam que por trás de tudo que existe há um ou mais (Deus ou deuses) criadores do universo que com alguma finalidade ou propósito vieram a cria-lo. Há também quem acredite que a semelhança de um relojoeiro o criador deu corda, deixou funcionando e se retirou de cena, isto é, indiferente a ele. Fato é que o mundo existe e como aquela menininha intrigada a dúvida persiste: qual o propósito de tudo que existe?
Bem, de todas as alternativas apresentadas ao longo da história (há várias) a que para mim tem mais lógica e coerência é a da tradição judaico cristã que diz que há um Deus e que esse Deus criou o universo com um propósito. Que não foi algo aleatório ou que porque simplesmente não tinha nada do que fazer e, portanto, resolveu criar. Não!
O Deus da bíblia criou tudo que há como dádiva, quer dizer, como um presente que não dependeu de nós, mas totalmente dele. Criou-nos para amar e sermos amado. Ajudar e sermos ajudado. Doar e sermos doados. Mas que infelizmente em algum momento da história o ser humano jogou quis jogar tudo pelo ralo.
Entretanto, ainda assim não nos abandonou enviando seu filho amado (Jesus Cristo) para que pudéssemos retomar aos seus braços. Enfim, para mim a vida tem sentido sim embora para muita gente não. Porque em um mundo sem o mínimo de propósito possível, atitudes como o bem ou mal, justo ou injusto, verdade ou mentira, certo ou errado, paz ou guerra, etc, pouco ou nada importariam.