A colheita
Às vezes sol, lua, quente, frio, dia; às vezes também noite. Essa esquizofrenia do nosso dia a dia em um mundo de relatividades. Onde o Planeta Terra está girando, em movimento o tempo todo, mas nem percebemos por causa da nossa invencibilidade contumaz. Queremos ter 48 horas por dia, uma correria tão louca, alucinante. Subimos, descemos, corremos, caímos, levantamos, sentamos, deitamos. Estamos o tempo todo em telas digitais: senhas, logins, pix; um vai e vem lunático. Verdades espalhadas como grãos de areia, inteligências artificiais como um dilúvio de nova ordem emblemática. Um Planeta chamado Relativo Absoluto. Alta demanda tecnológica, mas brigamos e nos aborrecemos por falta de um bom dia, por favor, perdão diário. Alta tecnologia nas mãos de todos, informações aos olhos, mas não lemos um bom livro de 100 páginas. Não vamos mais ao teatro ou cinema, mas temos milhares de canais nas palmas das mãos. Minhas/nossas verdades como escudo de autoproteção. Às vezes também lançamos nossas flechas de razões. Porém o bumerangue sempre volta, podendo nos ferir ou trazer alguma experiência. Contudo fazemos caras de paisagem na indiferença das nossas tempestades. As respostas costumam estar dentro de corações umedecidos que reconhecem seu pântano humano e sabem que seu inimigo está em frente ao mesmo: seu espelho, seu confidente. Nunca ignore os sinais, pois o ABSOLUTO manda seus avisos; basta apenas termos a sensibilidade de entender que todo erro ou falha começa muitas vezes em nós e não no outro. Enfim convide o Absoluto Deus nessa odisseia chamada Vida. Seja apenas você querendo melhorar seu protótipo chamado coração; viver além Terra, além dos portais enigmáticos; além dos nossos entendimentos e raciocínio. A senha? Amar, apenas amar, pois amar é o segredo.