CLÃ DE ASKHENAZ (Gênesis 10:3)

OS GERMANOS foram fazendeiros nobres à oeste do Mar Negro até 1900 a.C., quando se expandiram para o sul da Escandinávia, predestinados aos principados ocidentais. Entraram em confronto com Roma em 200 a.C., e prevaleceram resistentes ao Império Romano até o século de Augusto César.

Marcomanos e alamanos invadem a Itália em 166 d.C., enquanto os francos ocupam a Gália média e os saxões conquistam quase toda a Britânia.

Miríades de germanos saquearam Roma em 410 d.C. sob a liderança de Alarico e abalaram o Império Romano ocidental.

Em 800 d.C., o rei Carlos Grande dos francos prevalece contra os demais feudos germânicos e se declara Imperador Romano convertido ao cristianismo católico. Marinheiros germânicos escandinavos (comumente referidos como vikings) iniciaram uma forte expansão, fundando importantes estados na Europa oriental e na França, enquanto colonizaram o Atlântico até a América.

Toda a Europa se tornou predominantemente sacro-germânica (inclusive geneticamente) até o final da idade média.

No princípio da fase colonial do mundo pós-germânico, ideais da tradição e da hierarquia de monarcas, aristocratas e da Igreja Católica foram abruptamente derrubados pelos novos princípios de Liberté, Égalité, e Fraternité. As casas reais da Europa ficaram aterrorizadas com a revolução e iniciaram um movimento contrário que, até 1814 d.C., tinha restaurado a antiga monarquia, mas muitas reformas importantes tornaram-se permanentes sob as Guerras de Napoleão (1803-1815 d.C.). A era moderna tem-se desdobrado na sombra dos ideais conquistados pela Revolução Francesa. O crescimento das repúblicas e das democracias liberais ao redor do mundo, a difusão do secularismo, o desenvolvimento das ideologias modernas e a invenção da guerra total tiveram o seu nascimento durante a Revolução Francesa.

Após a derrota da França Napoleônica em 1815 d.C., a Grã-Bretanha teve um século de domínio quase incontestado, e ampliou sua participação imperial em todo o globo. Crescentes graus de autonomia foram concedidas a suas colônias de colonos brancos, algumas das quais foram reclassificadas como domínios.

A Revolução Industrial (1760-1939 d.C.) incluiu a passagem de métodos de produção manual para máquinas, novos processos de fabricação de produtos químicos e produção de ferro, o uso crescente de energia a vapor e hidráulica, o desenvolvimento de máquinas-ferramentas e a ascensão do sistema fabril mecanizado. Progressos essenciais no final desse período incluem a introdução de navios de aço movidos a vapor, o desenvolvimento do avião, as primeiras técnicas de automação e produção em massa de bens de consumo, o enlatamento de comidas, refrigeração mecânica e outras técnicas de preservação e a invenção do telefone eletromagnético. Nos Estados Unidos da América, a Revolução Industrial é comumente associada com a eletrificação de Nikola Tesla, Thomas Alva Edison e George Westinghouse e com o gerenciamento científico aplicado por Frederick Winslow Taylor.

Ainda na fase colonial do mundo pós-feudal, reuniram-se unanimamente no Reino da Prússia, que moldou a história da Alemanha, tendo como sua capital Berlim depois de 1451 d.C.. Em 1871 d.C., os Estados alemães se uniram com a criação do Império Alemão, sob liderança prussiana. Com as sanções internacionais após a primeira guerra mundial contra a Alemanha, em novembro de 1918 d.C. as monarquias foram abolidas e a nobreza perdeu seu poder político.

Adolf Hitler, líder do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, ascende ao poder por chancela pública em 1934 d.C., refunda o Reino, e prepara uma vingança nacionalista mortífera contra países vizinhos e povos imigrantes. Em 1945 d.C., Adolf Hitler é cercado e se suicida, e a Alemanha se restaura secularinternacional por outros países germânicos democráticos e progressistas.

OS ALEMÃES, OS AUSTRÍACOS, OS HOLANDESES, OS LUXENBURGUESES, e OS INGLESES, desde o mundo eclesial romano d.C., descendem de reinos germânicos; OS AMERICANOS, desde o mundo comercial pré-americano d.C., descendem dos cristãos puritanos ingleses que colonizaram o “Novo Mundo” descoberto pelo navegador Américo Vespúcio († 1512 d.C.); OS DINAMARQUESES, OS ISLANDESES, OS FINLANDESES, OS ESCOCESES, OS NORUEGUESES, e OS SUECOS, desde o mundo feudal pós-romano d.C., descendem de piratas nórdicos germânicos.

Um Escribão do Crioulistão
Enviado por Um Escribão do Crioulistão em 08/06/2024
Reeditado em 22/06/2024
Código do texto: T8081635
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