EXISTENCIALISMO E PSICANÁLISE (LUCY IN THE SKY WITH DIAMOND) (VIII)

EXISTENCIALISMO E PSICANÁLISE

(LUCY IN THE SKY WITH DIAMOND) (VIII)

AS FANTÁSTICAS criaturas do programa dominical Fantástico, somos eu e você e os demais milhares de espectadores do entretenimento em pauta. Somos alimentados pelas imagens Tv visíveis que nos trazem as belas modelos e as notícias que desfilam na passarela da moda do momento.

AS MULTIDÕES assoberbadas de realidade adversa têm a sensação de que estão a vivenciar um mundo que lhes é favorável. Um mundo que está a lhes premiar com entretenimento passatempo que, de alguma forma, compensa o medo existencial em que estão a viver. Medo de abrir o vidro do carro nos sinais de trânsito, medo de ir ao parque, ser assaltado, medo de não ter o suficiente para pagar as contas de fim de mês, medo do psicopata da direita que quer acabar com a democracia no país...

OS MEDOS se repetem, se espelham e se espalham igual a fogo na palha. Vivenciamos uma realidade que pensa poder apagar o fogo de seus muitos problemas com gasolina. O programa dominical Fantástico tem suas conexões, não tão evidentes e perceptíveis, com a literatura fantástica de Tolkien. As multidões de monstruosidades do sofá de domingo, se fixam nos casais de dançarinos do programa dominical do Huck, ouvindo seus redundantes elogios antecipados ao dia dos namorados:

O PRÍNCIPE Huck, garoto principal da propaganda da Globo, senhor dos anéis das garotas adolescentes nas passarelas da aliança democrática entre os banqueiros e a nova mitologia de direita, vigente na programação jornalística que quer burilar e esculpir nas telinhas da sala de jantar, o governador de São Paulo, até torna-lo candidato substituto do Bad Bode Bozo nas próximas eleições presidenciais.

O PODER de se infiltrar no subconsciente das multidões, o poder do jornalismo subliminar é imenso. A imprensa é tida e havida como se fosse ela (e é) o 4° poder vigente na República. Que não seja o 4° poder da escuridão, a trabalhar pela continuidade do bozonarismo na política extremista “moderada” de Tarcísio de Freitas. Não existe moderação de extrema direita.

NA FICÇÃO atualizada de Tolkien, “Sociedade dos Anéis”, o livro nos mostra que a ganância pelo poder pode levar à decadência e à destruição dos gananciosos. Veja o candidato Bad Bode Bozo e seus gastos extraordinários com despesas pela reeleição. Gastou despudoradamente o dinheiro da União, o dinheiro dos impostos pagos pelos brasileiros, para doar a caminhoneiros e taxistas o mensalão de dois mil reais, visando cooptá-los para o voto nele, Bozo.

BAD BODE Bozo capitalizou em seu favor os símbolos da nacionalidade. A Bandeira, suas cores, o Brazão da República usados e abusados na propaganda política pessoal dele. Mobilizou a extrema direita nos quartéis do Exército que fez vista grossa para os acampamentos dos terroristas que invadiram a sede dos poderes no dia 8 de janeiro de 2023. Bad Bode Bozo não economizou investimentos em proveito próprio na reeleição. Não se conteve minimamente nos abusos em gastos do dinheiro público.

A SEDE cega por poder, a busca incansável por vantagens e mordomias institucionais, destruíram os planos de um projeto de ditador e a sua estratégia de continuidade no poder da poltrona presidencial. Sua liderança entre os bozominions ainda parece estar vigente. A cegueira orgulhosa de seus adeptos não foi suficiente para evitar a derrocada de sua liderança inelegível.

A VERDADE mitológica do Senhor dos Anéis, com seus personagens admiráveis, poderia ter servido de parâmetro para o Capitão Brancaleone e a sua afiliação dedicada à criação de Fake News. Mas, sabemos, eles estavam cegos para a cultura que não fosse a ambição miliciana de se assenhorar de cargos políticos para a dominação, primeiramente, da cidade massa brilhosa do Rio de Janeiro. E, na sequência, a população de todo o território nacional, com as FFAA, policiais e as milícias, fornecendo o mural institucional de apoio. O Brasil estaria a merecer um novo mural, tipo a famosa pintura de Picasso:

A GUERNICA tropicalista: a tragédia de um país vandalizado pelo extremismo de direita, com Bad Bode Bozo ditador plenipotenciário. Com plenos poderes sobre as demandas do povo brasileiro e ao mesmo tempo com plenos poderes de representar a diplomacia do país em outros territórios nacionais. O país não teria outra destinação senão retroagir, caminhar para trás, ceder terreno precioso conquistado a duras penas pelos governos que o antecederam. Bad Bode Bozo, “o senhor da escuridão” estaria instalado na confortável poltrona do Palácio do Planalto. O inelegível jamais há de sentar nela outra vez.

O SUPREMO Tribunal Federal levantou-se na defesa dos povos livres da Terra Média brasileira, contra o Senhor Bad Bode Bozo das Sombras. Ainda há uma longa jornada rumo à democracia plena para que o país não caia novamente em mãos do Sauron tropicalista brasileiro. A democracia no Brasil precisa de fé, temperança, honra e coragem. Precisa vencer os covardes extremistas, supremacistas e Trump Queiros. Nos EUA eles invadiram o Capitólio em busca do retrocesso democrático. Não conseguiram.

AS DUAS Torres da saga “O Senhor dos Anéis”, uma metáfora das cidades de Sodoma e Gomorra, e, se pensarmos bem, uma atualização delas, uma metáfora dos dois prédios próximos às cúpulas do Senado e da Câmara dos deputados na Praça dos Três Poderes em Brasília. O STF e a parte sã do generalato do Exército nacional, representam as forças do bem que derrotaram a irmandade do mal, gerida por Bad Bode Bozo e seus sectários.

GANDALF (ALEXANDRE de Moraes) quebrou o cajado de Saruman (BBB) suprimindo seus poderes e o poder de seus apoiadores no Exército. O Senhor Sombrio da antidemocracia, do negacionismo perverso das vacinas, e de muitos outros crimes contra a pátria Brasil, está preste a passar para trás das grades. Aleluia.