Quando fazemos coisas que não queríamos com resultados indesejados mais adiante e que tais resultados não atingem outras pessoas temos menos a lamentar. O problema é que nem sempre isso é possível e variando de um indivíduo para outro passamos por uma corrente social que sofre como o efeito pedras de dominó sendo derrubadas. Não vamos falar de passionalidades em casa, normalmente corrigidas ou de bebedeiras de longos anos que minam patrimônios, discussões acirradas por causa de emoções políticas ou de futebol ou  qualquer tipo de fanatismo isso dá para cair no esquecimento. O leme vira para águas sombrias quando temos por exemplo excelentes profissionais encarcerados porque cometeram crimes e têm suas penas decretadas por longos anos e vidas jogadas fora, em um ambiente de tal perversidade que é preciso saber se não se compara ao inferno aliás, quem sabe se o inferno não seria menos pior? não serão mais o que deveriam ser pois a liberdade é o marco decisório para uma vida próspera e uma vez sem ela estão sem nada e nada terão bem como nada são. Seus males? Estes sim são vírus de si mesmos. o que fizeram constitui-se em auto destruição. Sentirão saudades da juventude que se esvaiu, dos planos que não poderão concluir, da vida que viveu sob a luz da lua livre, até cair alí, diferente daquela que sombreia o ínfimo lugar a eles destinado, sugerindo alguma piedade, afastando o breu total. Sim, somos vírus quando o mal impera sobre nossas vontades, e bastões alheios impedem nossos atos intoleráveis. livres cabemos em um mundo universal, presos somos desprezados por todo mundo.

Há quem diga que a liberdade é uma escravidão, Mas creio que não, mas o livre arbítrio, esse sim é que que nos direciona para cada vez mais longe rumo ao mau comportamento. Assim quem matou se arrepende, quem perdeu anos a fio mergulhado em vícios se arrepende. Todos com talentos que não podem exercitar. médicos. engenheiros, marceneiros, claro indivíduos de ambos os sexos, idades diversas, qualquer profissão que na verdade exerciam antes de serem passados ao manto da justiça. Diariamente convivem com restrições e ociosidades que consomem o tempo. Uma linha entre a juventude e a velhice. E suas famílias? Lembranças do parente que virou escória e jamais terá a auto-estima, a decência e o amor próprio refeito, porque o estigma prisional será com efeito um fantasma que nunca deixará de assombrá-los. Se destruíram, foram vícios de si próprios, em um caminho sem volta.

Pacomolina
Enviado por Pacomolina em 02/06/2024
Reeditado em 02/06/2024
Código do texto: T8077096
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