Não culpem Trump e Bolsonaro

São dois Presidentes ditos Cúspides.

Os mesmos foram preparados no final da era dos tratados latitudinais, todavia para exercerem suas respectivas profissões – cívico/militar – na era dos tratados longitudinais.

A Queda do Muro de Berlim e a construção do Muro do México são o ponto de inflexão desses dois blocos antagônicos eras.

Daí a dubiedade de suas ações.

Foi ali que Gorbachev “passou o cajado” para Putin, nessa corrida capitalista/armamentista.

É exatamente em cima desse ponto de inflexão, de tangente zero, que a sociedade da época inda busca freneticamente rever seus conceitos de anterioridades para, assim, buscar critérios de modo refazer as novas rotas de rumos.

De modo que o Muro de Berlim foi o último tratado latitudinal e o Muro do México, o primeiro tratado longitudinal.

Quando a Guerra Fria perdeu a razão de ser, pelo desvanecimento do Muro de Berlim, em 1989, todo aquele contingente militar que não estava mais efetivo, ou seja, havia “deixado a farda” em 1988, é considerado “militar sem identidade” por ainda estar à base do modelo antigo.

O Bolsonaro de farda e, de certo modo, o Trump de terno são advindos dessa época.

É quando os currículos das Academias Militares e Civis sofrem uma mudança vertiginosa para atender às novas modalidades de guerras que se avizinhavam pós queda do referido Muro.

Eu fui um dos ditos “militares universitários” que foram levados, às pressas, para administrarem aulas de ciências sociais (EMC, OSPB, etc.) pela nova sistemática, aos alunos – “geração y” – ingressos nessa nova modalidade de Sociedade 5.0 a adentrar o milênio.

(...) https://www.recantodasletras.com.br/cronicas/8072256

Ainda há “muito pano para a manga...”

Me and my wife
Enviado por Me and my wife em 01/06/2024
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