O FRIO E AS COINCIDÊNCIAS
“O Frio e as Coincidências”
Hoje às 07h00min em Clevelândia, Sul do Paraná, marcava 4º graus Celsius, a previsão é que não ultrapasse os 10º graus no decorrer do dia. O vento é continuo, é o conhecido “vento minuano” de origem polar. Ele vem chegando, chegando, como que batendo em nosso peito, como que nos cumprimentando, dizendo: “atrasei um pouco mais chequei.”
Para surpresa o frio chegou coincidentemente no mesmo período quando em 1941 ocorreu a segunda maior enchente da história que atingiu a capital do Rio Grande do Sul - o volume da cheia só perde para o visto neste fluente mês. Naquele ano, mais precisamente nos dias 27 e 28 de junho, o estado também sofreu com nevascas fortes que cobriram cidades da Serra Gaúcha. As coincidências assustam, no entanto, rogamos a Deus que nossos irmãos no Rio Grande do Sul não precisem enfrentar ainda a neve como correu em 1941, que seja tão somente o frio, principalmente para afastar as chuvas, baixar às águas, e para que tudo caminhem rumo à normalidade.
Aqui as chaminés de muitas casas indicam a chegada do frio. Estamos em um período em que a cozinha vira sala, as conversas rolam ao pé do fogão. Não se ignora que atualmente existem outros meios modernos de se aquecer e muitos assim preferem, no entanto, muitos também não abrem mão do encanto do fogão à lenha, da brasa ardendo, do pinhão na chapa e do chiado da chaleira.