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A TRAGÉDIA NO RIO GRANDE DO SUL: UM “OUTRO APRENDIZADO” QUE PRECISA FICAR NA MEMÓRIA DE TODOS OS BRASILEIROS

 

   O ano: 2024

   O cenário que mais chamou a atenção: sem dúvida alguma o Estado do Rio Grande do Sul.

   Tudo bem, tudo bem, eu sei que o que aqui colocarei talvez irá na contramão do que muitos publicam em seus textos ou é colocado nas redes sociais. E tenho certeza de que muitos até jogarão na minha cara: - Não é hora de falar istoPorém, eu digo ser justamente a melhor hora em função do que aqui direi, mas cuja mensagem não será de forma direta, ao que farei uma “preliminar” a fim de que melhor entendida. E digo no que se resumirá (em poucas palavras) a mensagem que quero deixar: o momento de muitos se desintoxicarem da "xenofobia interna no Braisl" é agora.

 

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   Pois então, antes de mais nada gostaria de dizer a todos algumas coisas:

   Não se iluda em achar ser “autossuficiente”, ou que jamais precisará de uma outra mão (alheia) para te ajudar. Isto é orgulho.

   Ninguém é

   Nenhum país é

   Nenhuma nação

   Nenhum governo

   Nenhum povo ou território

   Nenhuma raça ou etnia

   Nenhum estado

   Nenhuma “aglomeração humana” (não importa seu tamanho ou, mesmo, sua riqueza)

   Enfim, ninguém é autossuficiente, a ponto de se crer “autônomo e independente” e que jamais precisará do outro. Até porque "o outro" somos nós nele, e ele mora em nós.

 

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   A Vida nos criou propositalmente como seres “interdependentes”

   E o fez assim a fim de que vivamos “mutualmente”

   Seja a nível pessoal, seja como um conjunto

   Infeliz e insensato quem acredita que nunca irá precisar de ninguém

   (Principalmente quando se é rico, a ser um mal em muitos [que são]: o de achar que nunca precisarão de alguém)

 

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   E vai por mim, meu caro:

   Aquela pessoa que você a tem como “insignificante” e “sem valor”, à qual você não “considera”, pode ser a única a te ajudar n’um momento crucial de sua vida.

   E, às vezes, a própria Vida nos ensina isto

 

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   Raciocine comigo, então, ao que darei um exemplo:

   Desde que em sua boca haja dentes, você terá cárie (ou “dor de dente”), e, portanto, precisará [muitas vezes] de um dentista (mesmo que você não goste tanto deste profissional).

   Sendo assim, jamais humilhes alguém (na verdade, ninguém):

   Nem o lixeiro, nem a sua empregada doméstica, nem a babá de seu filho...

   E nem mesmo o coveiro, porque será [ele] quem te colocará debaixo da terra (caso não queira ser cremado ou entregar seu corpo para uma faculdade de medicina).

 

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   É isso mesmo: precisamos de todos enquanto estivermos vivos ou mortos

   Não menospreze alguém o qual seja em sua ótica um “ser insignificante”, ou mesmo um "Zé Ninguém"

   E jamais afirme que não precisará dele

   Caso o faças, pode ter certeza de que um dia você irá pagar caro por suas próprias palavras

   Sim, por seu “orgulho” em acreditar ser “autossuficiente”

   Ninguém é, lembre-se “sempre” disto

   Insisto em dizer isto mesmo sabendo que na prática (na vida das relações) "as coisas fucnionam assim": você menospreza a quem o consideras "inferior" (os pobres, por exemplo) e bajula a quem consideras superior a ti (completando o exemplo: quem é mais rico que tu). 

 

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   POR QUE EXISTEM DE TEMPOS EM TEMPOS NO BRASIL “MOVIMENTOS SEPARATISTAS”?

 

   Escrevo este texto onde num tempo em que o que mais se fala é a respeito da tragédia no Rio Grande do Sul.

   Pois bem, haveria alguma lição a qual é de suma importância aprender?

   E se há, a quem melhor se aplicaria?

 

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   Antes de darmos sequência, e longe de mim em querer levantar bandeira para algum nome, acabo de me lembrar uma frase a qual foi proferida pelo Presidente Lula em seu discurso no dia em que venceu a eleição de 2023: “Não existem dois Brasis. Somos um único país, um único povo, uma grande nação”

   Pois é! Também acho que não deveria existir dois ou mais “Brasis” dentro do Brasil. Todavia, é comum vermos nascer “movimentos com ideias separatistas”, a pretender uma ruptura com o país.

 

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   E agora eu pergunto:

   Qual o motivo maior para este fim? O que justifica uma região, ou mesmo um estado, a querer se desmembrar do país?

   Meu amigo, torno a repetir: Se durante todo o tempo TEMOS LIÇÕES A APRENDER, considerando que estamos DENTRO de um contexto tempo-espaço nosso, pergunto-vos:

   Que lições podemos (todos) tirar do que está acontecendo em função desta tragédia (no Rio Grande do Sul)?

   Não somos todos “brasileiros”? Não somos todos “um”?

 

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   E então, que lições podemos tirar agora?

   Ou por que esta tragédia precisará ficar para sempre em nossa memória?

 

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   Então, conforme foi dito, infelizmente existem MOVIMENTOS SEPARATISTAS que muito desejam romper com o restante do país. E aqui eu me lembrei de um que ficou muito famoso, chamado "MOVIMENTO O SUL É O MEU PAÍS ".

 

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   Outros movimentos da mesma natureza ficaram conhecidos:

   "MOVIMENTO SÃO PAULO INDEPENDENTE"

   "SÃO PAULO LIVRE"

 

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   "O RIO É O MEU PAÍS"

 

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   “O ESPÍRITO SANTO É MEU PAÍS”, dentre outros.

   Pois é, meu amigo, até o Espírito Santo “entrou nesta onda”, ao que eu acredito ter vindo do fenômeno "maria-vai-com-as-outras”, já que outros movimentos discriminatórios tiveram antes esta estúpida ideia. Lembro-me aqui as palavras de um de seus fundadores – Gug Lima: "O povo do Espírito Santo tem clamado por mudanças e não dá mais para esperar. Queremos separação. Tem gente que fala que a separação é impossível. Mas, alguns meses atrás, alguém acreditava que Donald Trump seria eleito nos EUA?", ao que assim afirmou. E outro argumento que ele usou foi [em suas palavras]: "Hoje somos obrigados a tragar a cultura carioca ou baiana como se fosse a nossa. Nós temos a nossa própria cultura. As danças, as manifestações culturais deles não nos representam. E a ONU defende o princípio da autodeterminação dos povos, o que legitima nosso movimento".

 

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   E agora eu fico imaginando caso um mineiro fosse querer ir para Guarapari, o quanto de burocracia ele teria de passar nos setores de imigração. Oh, meu querido, chega a ser inacreditável, mas até um prefeito desta mesma cidade - Guarapari - (Orly Gomes) quis travar uma guerra com turistas mineiros, a proclamar que “turista pobre não é bem-vindo na ‘sua” cidade”. E nas palavras dele: “Precisamos de pessoas que venham com dinheiro para gastar e, assim, justificar os investimentos na cidade. Seria melhor ter 100 mil turistas com melhor poder aquisitivo, que frequentassem restaurantes, bares e ocupassem hotéis, que gerassem renda para a cidade, que gastassem R$ 200 por dia”, afirmou aquele que naquela época era então prefeito desta cidade. Raciocine comigo, estimado leitor: Declarar guerra com um povo que leva dinheiro para a sua cidade é o mesmo que querer “matar a galinha dos ovos de ouro” Então, retornando à questão do movimento separatista criado no Espírito Santo, acredito que talvez tenha vindo de algum “espírito obsessor” ou de algum “espírito de porco”. E agora eu fico me perguntando o que o setor de hotelaria e comércio achou disto. Ah! Deixa quieto!

 

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   Sim, são movimentos carregados de xenofobia e preconceito, nascidos de uma postura discriminatória contra o resto do Brasil.

E o Brasil está cheio de pessoas “portadoras de xenofobia regionalista”. E que o digam os que saem do Nordeste e vem morar no Sudeste, principalmente em São Paulo. Não há este que nunca escutou uma chacota, ou que não tenha sido vítima de um escárnio ou de uma piada preconceituosa e ofensiva, seja em função de sua origem, como também de suas características físicas ou mesmo de seu sotaque, não importa o Estado [nordestino].

 

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   E muitos são até “rotulados” com algum apelido. Sendo mais ou menos assim:

   Num escritório no centro de São Paulo, alguém pergunta quem viu a caneta, ao que um outro responde:

   - Tá lá na mesa do “paraíba”.

 

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   Meu amigo, a terra onde alguém nasce (o país) não é de ninguém (em particular) e ao mesmo tempo é de todo mundo. E repito aqui que a “xenofobia regionalista” se traduz, como a “xenofobia clássica”, em função de hostilidade, aversão, ou mesmo ódio assumido por parte de alguém ao que vem de fora. Lembram bem aqueles cachorros de rua que ficam em determinada rua, onde caso um outro cachorro se aproxime (e não "pertence" àquele território) ele simplesmente é hostilizado pelos "donos da rua", e correm com ele. E por que tal conduta de tais "ilustres" cachorros? Porque eles acreditam que aquele território é deles. Ou, n'outras palavras: têm ciúmes do lugar, não aceitando de forma alguma a vinda de outro "vira-lata" (semelhante a eles e que venha de fora).

 

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   E aí surge a pergunta:

   Por que esta postura (antipática) de ridicularizar os que vieram do Nordeste?

   A resposta:

   Talvez mesmo (e conforme foi anteriormente dito) em razão de um ciúme do local onde mora, ao que a pessoa acredita que lhe pertence.

   Na verdade, xenofobia e inteligência são incompatíveis. Se alguém é xenófobo não pode ser inteligente. E se é inteligente não pode ser xenófobo. A se lembrar que aqui o termo está sendo utilizado para cidadãos deste mesmo país, o Brasil.

 

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   Ah! E quem não se lembra do bombardeio dos sulistas nas redes sociais contra os nordestinos, quando houve o resultado das eleições presidenciais de 2022 – tanto no primeiro turno quanto no segundo -, ao que revoltou a turba simpatizante do candidato Jair Bolsonaro, com mensagens intolerantes e preconceituosas?

 

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   E aqui eu selecionei algumas:

   “O nordeste é, na maioria das vezes, considerado como a região de pessoas subalternizadas"

   "Esse Nordeste sofre por burrice"

 

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   "P (sic) nordeste tem muito jumento mesmo, mas nós outros estados também"

   "Povo ignorante e mal informado"

 

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   "Infelizmente os nordestinos nw aprende (sic) mesmo, vai morrer (sic) as secas e as minguas, são inacreditáveis imbecis e o pior leva a gente juntos".

 

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   Bem, apesar da inegável discriminação a qual se vê contra o Nordeste, nele também já houve pessoas que “infectadas” foram com a ideia de se divorciar do restante do país. E um movimento que teve certa notoriedade recebeu o nome de “Nordeste Independente (NEI)”, onde promovia ideias separatistas com o restante do Brasil, e criado em Pernambuco pelo professor da Universidade Federal de Pernambuco e também economista, Jaques Ribemboim.

 

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   Segundo ele, “O Brasil nunca encontrou uma solução para o problema nordestino, porque não tem interesse nisso, mas nós poderíamos encontrar”. Obviamente que não foi para frente. E interessante que o slogan “Basta de Brasília” também se via em suas manifestações.

 

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   Isso mesmo: 

   A frase "BASTA DE BRASÍLIA" ficou sendo o emblema de todos estes movimentos, ao que era lido nas faixas e propagados nas redes sociais (e que começou no Sul).

 

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   Oh! E não é que já houve discriminação regionalista até mesmo no “esporte”? Alguém se lembra do extinto “Torneio Rio –São Paulo”

 

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   E, como resposta a ele surgiu a "Copa Sul-Minas”, e, posteriormente, a “Copa do Nordeste”, a exibir mais uma vez um Brasil dividido, ainda que em função de um entretenimento futebolístico, este a ser o prato preferido do povo brasileiro e praticamente do mundo inteiro.

 

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   O MOVIMENTO “O SUL É O MEU PAÍS”

 

   Oh! Ainda me recordo bem quando em 2018 aconteceu uma consulta popular nos três estados do Sul - Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul – chamado Plebisul, cuja intenção talvez era mais mostrar para o restante do país que eles não queriam mais nenhuma relação com os demais estados.

 

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   E, para quem tem boa memória, até lembra que em outros anos outros movimentos (na mesma região) foram criados. No programa Fantástico, da Globo, alguns "criadores" foram entrevistados. E um que me chamou bem atenção foi quando o repórter perguntou o que eles se sentiam com relação ao Nordeste, ao que um deles respondeu em tom feroz e com os olhos cheios de ódio: - Eles – os cidadãos do Nordeste – tem Brasília, para que os ajude.

   Prezado leitor, caso esteja assistindo aos telejornais, por estes dias foi mostrado várias autoridades do Rio Grande do Sul, e muitos empresários, suplicando pela ajuda de Brasília.

 

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   Pois é! É como se diz: "Por suas palavras sereis julgados e por suas palavras sereis condenados”.

   Outra coisa que me chamou a atenção no programa do Fantástico, foi que um dos líderes do movimento tinha dito que a língua (caso se torna-se uma República) não seria mais o português, mas sim o alemão. É isso aí, meu caro, foi o que você acabou de ler. A aversão deles com o restante do Brasil era tanta que até a língua passaria a ser outra, e não seria mais o português.

 

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    Então, dando um foco mais precisamente no Rio Grande do Sul, segundo o que foi noticiado, para que a tragédia não se repita estão cogitando que talvez as cidades precisarão ser TRANSFERIDAS para outro espaçoVocê é Capaz de saber o que isto significa? Você consegue entender a gravidade do problema? Certamente que muitos terão de sair de seu próprio estado, “só isto”!

   Pois bem, o Rio Grande do Sul encontra-se sem nenhuma condição de ser reerguer com suas próprias forças, isto é, sozinho, pelo que ele está precisando de ajuda de todo o Brasil. Oh! Que ninguém me entenda mal: Eu Não estou HUMILHANDO o referido Estado. Só estou dizendo uma verdade.

 

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   E caso o leitor seja alguém que vive no Sul, que fique bem claro que eu não tive nenhum propósito de humilhar a devida região. Oh! de forma alguma. O que coloquei aqui foi dizer que todos nós somos INTERDEPENDENTES (uns dos outros e uns pelos outros), não somente como pessoas individuais, mas também como Estados. E, portanto, que se dê um basta nestes movimentos preconceituosos de querer uma ruptura com o Brasil. Unidos somos mais!

 

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   Pois bem, e mais uma vez retornando ao Rio Grande do Sul, que fique então sabido e, principalmente lembrando: para que uma região SOBREVIVA COM DIGNIDADE ela PRECISARIA, ser AUTOSSUFICIENTE (caso queira ser independente)E é onde eu quero chegar: ninguém é autossuficiente, e portanto, ninguém deveria ser assaltado por uma espécie de sentimento nacionalista (e de orgulho) em acreditar que não precisará nunca dos outros.

   O Rio Grande do Sul mostra agora (para todo mundo e, sobretudo, para si mesmo) o quanto está PRECISANDO de todo o Brasil. E, digo mais uma vez, sozinho ele não se erguerá. Ninguém se ergue sozinho, a Vida nos fez assim com o propósito de AJUDARMO-NOS MUTUAMENTE, ao que já foi aqui dito. E muitos estão ajudando nesta hora. E por quê? Porque o brasileiro é solidário.

 

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   Sendo assim, seria muito bom que ficasse "para sempre" na memória de todos a atual postura de UNIÃO, pelo que o país inteiro está com sua atenção voltada para o Rio Grande do Sul. Sim, que fique na memória de todos, sobretudo dos que ficam disseminando conceitos separatistas, a fim de que não venham a nutrir esta ideia, a de querer se “divorciar do Brasil”.

Mas, sei que é uma utopia, já que lamentavelmente temos uma memória fraca. 

 

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   É verdade, se você perguntar para alguém o que ele aprendeu com a “Pandemia da COVID”, talvez ele diga que não houve nenhuma pandemia, e que tudo foi uma armação a nível global para vender vacinas em função de um “vírus criado pela Mídia”. A serem palavras ditas pelos ignorantes negacionistas. Mas, deixa quieto! Ah! meu caro, permita-me dizer uma coisa: acredito que a postura daquele Presidente infelizmente ficará por muito tempo em nossa memória, e que os nossos filhos ainda tentarão saber como foi possível que o Brasil permitisse tê-lo como Chefe de Estado.

 

 

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  RESUMINDO E SINTETIZANDO (E SEMPRE TOMANDO COMO BASE A TRAGÉDIA NO RIO GRANDE DO SUL)

 

   Insisto para que o estimado leitor me acompanhe em meu raciocínio:

   Será sempre preciso uma tragédia de igual tamanho para que as pessoas se lembrem de que são IRMÃOS?

   Será sempre necessário haver uma circunstância deste nível para que venhamos a nos “despir” (nossas almas) de roupas falsas, principalmente de “vestes nacionalistas”, ou “políticas e ideológicas", ou de querer criar “novas bandeiras” e, portanto, "novas fronteiras", como costumamos muitas vezes fazer?

   Qual a razão de querermos nos separar [dentro do mesmo país]?

   Sim, o Brasil de uns tempos para cá ficou DIVIDIDO, como se tivesse passado uma motosserra no meio ou tivesse sido dissecado por um bisturi elétrico. Afirmo isto no que se vê o Brasil dentro de um prisma político e ideológico (a direita e a esquerda!). Contudo, de quando em quando vem também à tona alguém propagando uma ideia de ruptura com os demais estados.

   Bom, mas eis que neste momento estamos, de certa forma, UNIDOSOh! que bênção! Mas agora eu pergunto: ATÉ QUANDO?

Sim, e depois disto passar, que lição iremos tirar? Se temos agora a oportunidade de ficarmos UNIDOS, até quando ficará em nossa memória esta POSTURA DE UNIÃO E SOLIDARIEDADE?

 

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   Oh! É triste que pouco ou nada aprendemos com os açoites que recebemos na vida, já que esquecemos muito rápido e facilmente suas lições. Ou, na maioria das vezes, nada aprendemos. Pois é! Somos como aquelas famílias onde seus membros passam uma grande parte do tempo brigando, e, quando morre alguém, todos se abraçam nos velórios, e até prorroga [por certo tempo] este sentimento de irmandade. Mas, basta passar este tempo e novamente vem as brigas.

   SENTIMENTOS e AÇÕES VÍVIDAS DE AMOR não precisariam acabar para que voltassem somente depois de outra tragédia.

Se as circunstâncias (adversas e duras) favorecem para RE-UNIRMOS (já que vivemos o tempo todo separados por divisões) tão bom seria que não mais nos separássemos. E assim, RE-UNIRÍAMOS para assim (depois da tormenta) o tempo todo estarmos (e, principalmente, SERMOS) UNIDOS.

   Tudo bem, sei que se trata de uma utopia (enquanto o mundo for como é ou como está, isto é ... doente). Mas não custa sonhar, ou imaginar um mundo diferente. John Lennon " imaginou" um mundo diferente e Cristo plantou no mundo uma nova semente: A semente do AMOR. Pena que o INCONSCIENTE COLETIVO DO MUNDO não acredita no AMOR. Na verdade, nunca acreditou, e, portanto, NÃO DÁ CRÉDITO AO AMOR. Se acreditássemos (todos) no AMOR o mundo seria OUTRO e toda tragédia seria facilmente superada. Bom, "você talvez possa dizer que eu seja um sonhador, mas eu não sou o único..." (John Lennon).

 

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   Só para completar o meu raciocínio: o fenômeno de esquecermos de que somos irmãos é um mal que se faz presente no mundo inteiro. E tal desgraça se dá principalmente por termos nossas almas vestidas (com nacionalismos, religiões, ideologias, etc.). Às vezes (por alguma razão) surge um sentimento de EMPATIA, a fazer nascer uma “outra postura de vida”, aquela a que é o “dharma”, a nossa verdadeira “ética”, o propósito pelo qual fomos criados: o AMOR.

   E nesta hora acabo de lembrar de um episódio ocorrido em 2023, quando a Turquia e a Síria sofreram um fortíssimo terremoto, e que Israel e a Rússia ofereceram (e deram) ajuda aos devidos países. Então, é uma pena que "passa o tempo de sermos HUMANOS "e volta com facilidade o tempo de sermos SELVAGENS", como se fosse um vício do SER HUMANO: o de ser selvagem. Sim, ele se esquece de SER HUMANO, ao que é humano apenas DE VEZ EM QUANDO (ou quando uma circunstância obriga).

 

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ALGUMAS PERGUNTAS:

 

   Por que nascem [de tempos em tempos] os chamados “movimentos separatistas”?

   Seria em função de dizer que, teoricamente, um país pequeno seja mais fácil de se governar?

   Ou seria por causa de uma postura de aversão com os demais estados (xenofobia dentro do próprio país)?

   Algum estado brasileiro teria (pelo que se acredita) condições de se manter sozinho (ser independente) e jamais precisar da ajuda dos outros em circunstância alguma, principalmente as mais adversas?

   Então, estamos todos acompanhando a tragédia no Rio Grande do Sul em sua enorme proporção, a ponto do governador, Eduardo Leite (PSDB) pedir ao Governo Federal a instalação do “Plano Marshall”, o qual foi um plano dos EUA pra financiamento da reconstrução da Europa (dos países destruídos) após a Segunda Guerra Mundial. Ou seja, a recuperação do Rio Grande do Sul é algo mais sério que qualquer outra tragédia já antes vista. Neste momento eu acabo de me lembrar das fortes enchentes ocorridas em Santa Catarina (em 2008 devido a fortes e contínua chuvas), onde mais de 60 cidades foram afetadas e 1,5 milhões de pessoas foram prejudicadas, além de contar com 135 pessoas a que perderam suas vidas em função da tragédia. Na verdade, se formos ver bem, todos os anos em algum lugar (região ou estado) é noticiado uma catástrofe. E surge também as campanhas solidárias de doações.

   E aqui fica aquela pergunta: Será sempre preciso que pessoas (ou então lugares humanos, tais como regiões e estados) passem (experimentem) um “estado de indigência” para que reconheçam que não são independentes, a ponto de acreditar que nunca precisarão de ninguém?

   Caríssimo, quem acha (em seu orgulho) que nunca em sua vida irá precisar de alguém uma hora irá “cair do cavalo”. E por quê? Porque a Vida nos criou intencionalmente numa condição de “interdependência”. Isso mesmo: haverá um tempo que a Vida puxa o tapete do “filho pródigo”, o qual tinha certeza de que era para sempre autossuficiente, até o momento que a desgraça bateu à sua porta. Ou como se diz: “aquele que se exalta será humilhado” (Mateus 23:12).

   Caríssimo leitor, tenho certeza de que muitos irão dizer que não é a melhor hora para discutir este tema, mas eu digo o contrário, e, sim, que esta é a mais apropriada e oportuna, já que, após passar este tempo, principalmente daqui há algumas décadas, muitos certamente não se lembrarão do que houve, a levar em contar que “temos uma memória muito fraca”. Sim, é mais ou menos quando alguém sofre um IAM (infarto agudo do miocárdio) devido a uma série de circunstâncias (sedentarismo, tabagismo, stress...), e diz naquele momento que quando sair fará tudo diferente em sua vida. Mas, oh! que pena! com o passar do tempo, esquece que um dia quase morreu, e volta aos velhos e nocivos hábitos. Como o que está escrito na Bíblia: “O cão volta ao seu vômito, e ainda: a porca volta para o seu lamaçal” (2 Pedro 2:22).

   E outra coisa mais: não tive o mínimo prazer de escrever o que foi aqui colocado, ao que não “curti” com a desgraça à qual o Rio Grande do Sul está passando [e sofrendo]. E, como disse anteriormente, não estou aqui querendo imitar certo nome que durante a Pandemia da Covid-19 o que ele mais fez foi se divertir com o infortúnio e a angústia de tantos, chamando o vírus de “gripezinha”, ou que em função do crescente número de mortos (pelo coronavírus) ele “não era coveiro”, “e daí?”, dentre outros absurdos. Não, a minha intenção neste trabalho foi apresentar a respeito dos movimentos separatistas que de tempos em tempos nascem no Brasil, sendo que o que mais ficou famoso foi justamente o do Sul, batizado com o nome “O Sul é o Meu País”.

   Prezado leitor, alguém já disse: “Ser é unir e ser mais é unir mais”. O momento é agora. Trata-se de uma grande oportunidade. Por que não a aproveitar? Mas que nunca mais uma região queria do país se separar. Afinal, “a união faz a força, ajuda e realiza a vitória”, considerando que somente “unidos venceremos” e que “juntos somos mais fortes”. Basta apenas colocar tais sentenças em prática.

 

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26/05/2024

 

IMAGENS: INTERNET

Anonymous Real
Enviado por Anonymous Real em 26/05/2024
Reeditado em 26/05/2024
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