Um Mundo Doente.

Não veja-me como um patologista,

O que direi não trata-se de logística...

"O mundo é um câncer, que está consumindo a si próprio"...

Vejam quantos de nós andam doentes,

O caos é um livro, no qual a realidade vai sendo escrita. Resta-me compreender: Estou eu morrendo ou, o mundo?

E quem há de prescrever o tratamento?

Todos estão correndo para morte e, não se dão conta de que estão apodrecendo em vida.

Vida anedótica!

Passou-me pela mente mostrar o exame da vida... Mas quem se importa com o amanhã? Estão todos "imunizados" contra o certo. Injetaram tanto o errado, que agora já nem percebe-se o humano, a não ser armários com inúmeras gavetas, e nas gavetas têm-se aos montes, discursos vazios para justificar a infame realidade de cada um.

Não me tenham como louco! Nem alguém com a embriaguez da palavra... Eu adoeci também, consumido pela altivez, desenterrando o feto de minha consciência, outrora sepultado por minha estupidez.

Enquanto muitos morriam, eu nem supunha que chegaria minha vez...

Mas "o mundo é um câncer, consumindo a si mesmo"... Enquanto me embriago com meias verdades, espero que o mundo ouça minha histeria e, respire um ar que o permite voltar a ser animal racional...

Até lá, que o bem viva e, vença o mal.

(Hámilson Karf)

Hámilson Karf
Enviado por Hámilson Karf em 26/05/2024
Código do texto: T8071713
Classificação de conteúdo: seguro