Um Mundo Doente.
Não veja-me como um patologista,
O que direi não trata-se de logística...
"O mundo é um câncer, que está consumindo a si próprio"...
Vejam quantos de nós andam doentes,
O caos é um livro, no qual a realidade vai sendo escrita. Resta-me compreender: Estou eu morrendo ou, o mundo?
E quem há de prescrever o tratamento?
Todos estão correndo para morte e, não se dão conta de que estão apodrecendo em vida.
Vida anedótica!
Passou-me pela mente mostrar o exame da vida... Mas quem se importa com o amanhã? Estão todos "imunizados" contra o certo. Injetaram tanto o errado, que agora já nem percebe-se o humano, a não ser armários com inúmeras gavetas, e nas gavetas têm-se aos montes, discursos vazios para justificar a infame realidade de cada um.
Não me tenham como louco! Nem alguém com a embriaguez da palavra... Eu adoeci também, consumido pela altivez, desenterrando o feto de minha consciência, outrora sepultado por minha estupidez.
Enquanto muitos morriam, eu nem supunha que chegaria minha vez...
Mas "o mundo é um câncer, consumindo a si mesmo"... Enquanto me embriago com meias verdades, espero que o mundo ouça minha histeria e, respire um ar que o permite voltar a ser animal racional...
Até lá, que o bem viva e, vença o mal.
(Hámilson Karf)