ENCHENTES NO SUL: HÁ QUE SE LEMBRAR DOS PAÍSES BAIXOS NA EUROPA

Rio de Janeiro, 21 de Maio de 2024 .

Não há aqui por parte desse autor, querer fazer parte do contingente daqueles que são denominados como um engenheiro de obras prontas, o que geralmente acontece nessas circunstâncias. A situação das enchentes na região sul do país nesses últimos dias, que atingiu centenas de cidades no Rio Grande do Sul e parte de Santa Catarina, trazendo infortúnios e prejuízos a milhares de famílias por lá.

Assim, é lembrar um simples detalhe, como a geografia dos chamados países baixos no mundo, que são a Holanda e a Bélgica, onde o primeiro desenvolveu sistemas de proteções contra intempéries pluviométricas e naturais, como as águas do mar, que fica mais elevado que grande parte das terras desses países.

Deve até ser muito interessante tal controle. Porque não se vê e/ou escuta falar em tragédias com tais acontecimentos todos os anos. E nas mesmas épocas. E que poderiam servir de base e exemplo para os acontecimentos desses tipos que ocorrem em nosso país, também todos os anos.

As regiões de São Paulo e Petrópolis, sempre são atingidas anualmente com alagamentos. Também a cidade do Rio de Janeiro. Sendo que nesta, foram executados planejamentos específicos, os piscinões, que evitaram cheias na cidade e naqueles locais costumeiros, nesses últimos anos.

A propósito, é bom ressaltar com relação às cidades de São Paulo e Petrópolis, que ambas as cidades situam-se num plano elevado, acima do mar, condição esta que é até difícil explicar o porquê dos alagamentos que elas se submetem anualmente, com as chuvas de verão anuais.

Também houve um trabalho específico em desviar o rumo das águas do Rio Joana, evitando que tal fluxo se dirigisse exclusivamente para a Tijuca e adjacências, eliminando-se aquelas costumeiras enchentes, que pegavam os moradores dessa região, de surpresas.

Sendo assim, não custa nada levantar a hipótese, e a sugestão, àqueles que são e estão envolvidos nesse tipo de situações, de modo a estudarem as práticas colocadas por seus iguais na cidade do Rio de Janeiro. Talvez também surjam possibilidades de lograrem êxito com tais iniciativas, resolvendo, se não pela totalidade, mas algumas partes dessas situações calamitosas e destrutivas, que também ocorrem em outros lugares do país.

Também há que se considerar o fator extemporâneo acontecido no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, que pegaram a todos de surpresa, principalmente no volume pluviométrico acontecido, que fugiu à normalidade, sendo algo a se considerar com atenção. Pelo menos para (in)justificar as ações das autoridades das regiões onde elas se deram.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 21/05/2024
Reeditado em 21/05/2024
Código do texto: T8067919
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