ESCRAVIDÃO... 08h35min.

Muito se comentou ontem, sobre o dia dedicado A Consciência Negra, que foi e é algo abominável da história dos povos.

Deus! Na sua Infinita Sabedoria e Soberana Justiça, não faz discriminação, independentemente da cor de nossa pele, razão pela qual a escravidão, foi e é uma barbárie e nada a justifica.

O nosso país foi um dos últimos a pôr fim a escravidão, algo que durou, pasmem! Em torno de 350 anos. Após vários “avanços”, Lei do Ventre Livre, do Sexagenário, que ganhavam sua “liberdade”, finalmente em 13 de maio de 1888, a Princesa Izabel, a Redentora, num decreto de poucas palavras decretou o fim da escravidão no Brasil.

Os grandes latifundiários, não se conformaram, pois queria serem “indenizados”, pois a mão escrava tinha tido um custo, e no final isto acabou não acontecendo.

Os escravos, agora libertos, passaram de a serem “empregados”, e teriam que assumirem suas próprias vidas, pois na senzala, tinham “moradia” e precária alimentação, talvez não houve um devido preparo para isto, e, provavelmente as favelas, com destaque a cidade do Rio de Janeiro, sejam o resultado de sua “libertação”.

Sob o ponto de vista da Espiritualidade, terríveis carmas negativos foram gerados em função da escravidão, que podem estar sendo evidenciando agora, pois a Lei de Ação e Reação, pode ser burlada pelas leis humanas, mas jamais pelas Leis Divinas, visto que muitos carmas, foram gerados, por atitudes impensadas, daqueles que estavam na posição de “senhores”, donos de grandes latifúndios, com destaque a cana de açúcar.

Foi um período repetitivo de horror, trazidos em precárias embarcações, mal alimentados, mal acomodados, sem qualquer preocupação com a higiene, pois muitos faleciam em viagem, finalmente aportam, onde são expostos e vendido, como se fosse “mercadoria” em mercado aberto, famílias separadas, finalmente eram vendidas, com a porcentagem, retida pelo governo, que também, - além do mercador – tiravam vantagens deste infame comércio...

Por mais de três séculos isto se repetia, e parece que nunca chegaria ao fim, mas não há mal que dure para sempre, e finalmente naquele 13 de maio de 1888, chegou a “fim”, mas o sofrimento de muito prosseguiam, não tinham atributos para salários dignos para terem uma vida dentro da normalidade, isto é, moradia digna, e alimentação adequada a sua família... 09h09min.

Um bom domingo e um abraço amigo.

Curitiba, 21 de novembro de 2021 – Reflexões do Cotidiano – Saul

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 13/05/2024
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