Um ser literário.
Cá estou, "virgulando" meus ciclos sociais, catalogando nas bibliotecas dos meus pensamentos todas as lembranças escritas nas páginas da minh'alma.
Estático quanto as páginas em branco que vislumbro diante de mim, neste "refletir". Aquele que disser que podemos de fato rasgar o livro, e reescreve-lo, pouco, ou nada sabe a respeito da existência. Alguns capítulos ou, parágrafos ruins, eternizam-se na memória de quem os leu e, ou os viveu na "pele" de suas páginas. Obviamente que é possível escrever novas páginas, se desvencilhar do contexto "inadequado", corrigir erros, melhorar personagens ruins (Nossas personalidades humanas)... Mas... Capítulos ruins sempre aparecerão no intuito talvez, de ofuscar nossa capacidade de recriar-se.
De vez em sempre haverá aqueles teimosos "escritores", que não crendo serem analfabetos de suas próprias trajetórias, quererão a todo custo, escrever ou sugerir teor literário às tuas páginas.
Publique-se! Seja um livro humano autêntico, que não haja nas prateleiras da biblioteca da vida, nenhuma obra semelhante a tua.
Muitos escritores tem feito apenas o comum, o necessário em suas páginas de vida. Fuja de sentar-se diante das escrivaninhas da vala do senso comum, escreva, viva, publique, SEJA o extraordinário, não rasgue, não queime, não arranque páginas ruins escritas até aqui, porém atreva-se à lê-las quantas vezes forem preciso. Sim! Leia, reflita, analise para não cometer os mesmos erros.
Seja protagonista de tua história, seja autor(a), viva-se em cada frase, parágrafo, capítulo, página... Mesmo que tu uses como base o tempero de outras leituras, jamais perca o TEOR de tua origem literária.
Por fim, antes que você deseje ser interpretado(a) por outrem, compreenda-se, entenda-se, aceite-se. Assim sendo, não haverá suposições e, ou interpretações erradas, que poderão mudar, quem tu realmente és...
Um livro humano INCRIVELMENTE ÚNICO!
(Hámilson Carf)