FALTAM TALENTOS
Francisco de Paula Melo Aguiar
Está difícil em todos ofícios se encontrar talentos para trabalhar com eficiência e dedicação.
Durante os cursos de formação e de qualificação, em todos níveis do conhecimento que fabrica profissionais (professor, médico, advogado, engenheiro, etc), existem poucos futuros profissionais dedicados à leitura para enfrentar ou trabalhar, sabendo fazer o "oficio" envolvendo a teoria, versus à prática.
Isto é a didática cotidiana e individual de cada profissional, o mínimo exigido possível.
E os motivos que levam profissionais da área médica, por exemplo, aqui e acolá cometer erro médico, passa por aí, com raras exceções.
E não é também diferente, o caso do docente ir para sala de aula sem saber o que vai fazer, sem plano de aulas de suas disciplinas nos diversos níveis de ensino, igualmente com raras exceções.
Assim se tem como primeiro motivo, sem sombra de dúvidas, a preguiça e assim sendo, se contentam com pouco e fabricam uma uma legião de pseudos profissionais, seus ex-discentes, seus exemplos.
O segundo motivo de falta de talentos, está no fato que o RH e/ou os concursos públicos e/ou os processos de seleção que antecedem a contratação em determinada função pública ou privada, uma vez que o RH - Recursos Humanos acredita no que os selecionados falam que sabem fazer, porém, em pouco tempo o RH se frusta, porque as pessoas selecionadas se mostram com o tempo, que fazem pouco ou não quase nada ou nada sabem fazer, apenas querem ter a segurança salarial, sem dedicação ou compromisso no que fazem.
Os falsos talentos esquecem que gestores e líderes sabem fazer gestão de pessoas e sabem também, quando estas pessoas estão mentindo, porque não estão com sintonia com a equipe ou não vestem a camisa da empresa que paga seus salários, diante da falta de talentos não comprovados, apesar dos talentos expostos durante os cursos de formação e de qualificação profissional.
E assim todo cuidado é pouco, porque diante de gente assim, "o passado não é passado se te incomoda no presente", segundo Segismundo Freud, pai da Psicanálise moderna.
Entre a academia e a empresa, por exemplo, fábrica, oficina, laboratório, escola, universidade, hospital, etc, o pseudo talento profissional desaparece e a preguiça toma conta.
Assim sendo, se tais pessoas não forem afastadas ou demitidas, as empresas privadas e ou o serviço público federal, estadual ou municipal, irão à ruína, porque o que esta gente fala e diz que sabe fazer, não faz, com raríssimas exceções em qualquer área do conhecimento humano.
Estes tipos de talentos não concorrem com ninguém, nem com eles mesmos.