ESTADO MINIMO

E agora gaúchos? Pequenos, médios e grandes fazendeiros? Grandes produtores e beneficiadores de arroz, trigo, soja e demais? Empresas do "agro é POP"? Pequenos, médios e grandes produtores de gado de corte, bovinos, suínos, ovinos e aves? Micros, pequenos, médios e grandes empresários urbanos que tiveram seus "negócios" avariados ou destruídos pelas enchentes que assolam o estado do RS? Ainda querem o "estado mínimo", ou preferem a ampla presença e suporte de um estado forte, preparado e decidido para lhes dar o apoio necessário e possível para melhor e o mais rápido possível superarem as consequências da adversidade? E a população em geral, os que tiveram suas casas, seus pequenos negócios, seus veículos etc. destruídos, carregados pelas águas? Vocês todos que na hora do voto das eleições dos últimos tempos majoritariamente privilegiaram os defensores do "neoliberalismo", do "estado mínimo" (leia-se direita, ou extrema direita, conservadorismo, fascismo ou outros designativos de significados análogos), vão reivindicar, aceitar, os recursos do "estado presente" para superar as dificuldades geradas pela catástrofe? E nas próximas eleições, ainda este ano, em outubro, quando tudo já deverá estar amainado, vão pensar duas vezes (ou mais) antes de escolher seus representantes? Sei que e antipático lançar tais questionamentos neste momento de drama, tragédia e dor de tantas pessoas; ao mesmo tempo e até por isso, me parece, é o momento mais apropriado.