DIA DAS MÃES, SEMPRE NOS INDUZ AS REFLEXÕES... 16h23min.

Até estávamos propensos, a colocar no Recanto, um dos textos, que aliás são vários que já escrevemos sobre esta importante data, seria até cômodo, mas neste caso qual seria o nosso “mérito”?...

Aprendemos, ao longo de nossa vida, pelos ensinamentos pelos Mentores da Espiritualidade Maior, que as famílias, via de regra, se agrupam por questões de afinidade, porém, isto não quer dizer que seja um “circulo fechado”, visto que, muitas vezes numa família, consanguínea, podem, também não estarem almas afins, que em outra vida tiveram uma vivência com atitudes que não primaram pela boa convivência, e que culminaram em muitos dissabores, por não dizer em até tragédias, razão pela qual hoje estão reunidos na família “corporal”, mas, que não almas afins, em razão de atritos do passado...

Isto pode ocorrer entre pais, mães, irmãos e irmãs, hoje agrupadas na mesma família, e com o “esquecimento” do passado, Deus na Sua Infinita Sabedoria dá a oportunidade da reconciliação...

Quanto a “nós”, nossa mãe, Ilma, se foi quando tínhamos tão somente um ano, ambos estávamos internados num hospital, na cidade de Blumenau, se não estou engando foi no dia de Natal, que ela veio a falecer com apenas vinte e cinco anos, estava grávida de mais um filho, com sete meses de gestação, levou um tombo de uma escada, ocasionando, uma série de transtornos, e com as limitações da medicina na época, - 1941 – faleceu.

Nosso saudoso pai ficou viúvo, com quatro filhos para cuidar, nosso pai pessoa simples, Cujo o sustento era o trabalho na agricultura familiar, vendendo o excesso de sua pequena produção, para dar sustento a família. Ela, nossa mãe – para tristeza da família foi sepultada, era a mais nova das três irmãs. Alguns dias depois, tivemos alta do hospital, visto que estávamos com sérios problemas de saúde, pela parte médica não havia mais o que fazer, e era melhor que fôssemos morrer em casa, fomos levados para casa de nossa saudosa avó, pois o nosso pai tinha três filhos para cuidar...

Dias depois nossa avó, se encontrou com uma vizinha, que sabendo do drama que estava passando, alertou a ela que no “postinho” de saúde, havia um médico de idade, que acertava na medicação infantil. Nossa avó, quase em seguida seguiu o seu conselho e nos levou lá, nos examinou, deu a ela uma “mistura” de um pó, que deveria ser dado misturado tão somente com caldo de feijão, a “medicação”, fez efeito e nos salvou, e aqui estamos hoje com 82 anos.

Nosso pai se foi quando tínhamos doze anos, temos poucas lembranças dele, pois somente fomos em sua casa quando tínhamos onze anos... Bem mais tarde, fomos tendo contato com nossos três irmãos, um morava em Porto Alegre, - Flávio – outro em Joinville, Itamar, e outro em Lajes, o primeiro irmão mencionado faleceu recentemente com 84 anos...

Um feliz Dia da Mães aos nossos prezados amigos leitores, que tem a paciência de nos ler. 17h03min.

Curitiba, 10 de maio de 2024 – Reflexões do Cotidiano – Saul

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 10/05/2024
Reeditado em 10/05/2024
Código do texto: T8060393
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