TAPANACARA (Ninguém esquece)
Lendo esta palavra assim, propositadamente, sem espaço lembra algo em tupi-guarani como os registrados nos livros de José de Alencar. Só que neste caso, não tem nada a ver. Separando-a chega até doer um pouco, literalmente. Este tipo de atitude violenta nunca é recomendável a ninguém. Tanto agressor quanto vítima. Mesmo quando no âmbito familiar. Pois é o tipo de coisa que ninguém jamais se esquece. Dependendo da circunstância pode e deve ser considerado um ato simplesmente covarde. O certo ou errado é que de um tapa na cara eu fui vítima quando tinha apenas meus 10 ou 11 anos de um colega de escola da mesma idade. Mesmo sabendo da má fama de encrenqueiro que ele tinha, durante a aula, revidei uma provocação dele. E como uma lei da física que diz: "toda ação gera reação", neste caso, tão logo a aula terminou conforme ele já tinha ameaçado, só senti um tapa traiçoeiro no meu rosto, provocando um choro repentino da minha parte até à casa do pequeno agressor. Reclamação feita, que evidentemente não deu em nada. Na minha casa também nada de anormal também aconteceu sobre este incidente. Minha mãe apenas me admoestou a nunca me envolver com colegas de temperamento violento e bangunceiro . O tempo passou e jamais esqueci aquele tapanacara!