DEUS NÃO MUDOU
Francisco de Paula Melo Aguiar
Deus não mudou.
Isto é fato segundo a Bíblia Sagrada e todos outros códigos ou normas que dele fala a respeito de sua natureza e saber divino atemporal em todo tempo e lugar, porém, visível sem ocupar espaço, mantendo-se invisível aos olhos humanos, mesmo sendo perceptível em sua grandeza perfeita, a exemplo do vento que sopra sem motor físico onde quer, sem receber ordem das ideologias políticas ou religiosidades cristãs ou pagãs.
As ideologias são invenções humanas para limitar seus caprichos e vontades sociais de ser e de ter, um exemplo disto é a forma de escolha de relacionamento entre às pessoas por interesse envolvendo "paixão" ou "amor" ou mero "golpe" financeiro, porque só nos contos de fada, o feio e pobre é o escolhido para casar com a bonita e rica. E isto, não é diferente nos novos tipos de arrumação familiar envolvendo inclusive pessoas do mesmo sexo, tudo diante do projeto do livre árbitro emanado do próprio Criador.
E como isto vem a corroborar por analogia, que "uns sapatos que ficam bem numa pessoa são pequenos para uma outra; não existe uma receita para a vida que sirva para todos", segundo o fundador da psicologia analítica, psiquiatra, psicanalista e psicoterapêutico suíço Carl Jung (1875-1961).
Então, Deus não mudou mesmo, quem vive mudando é a criatura e não o Criador.
Atualmente, na realidade "novelista" ou "simplista", porém, complexa dos relacionamentos das pessoas, querendo formar ou não formar um "lar", via casamento, união estável, ficar ou não ficar por conta do rolamento, etc, "onde seu medo estiver, aí está sua tarefa", no dizer de Carl Jung (1875-1961).
E o instituto do divórcio dos homens, também está presente na lei de Deus.
Queira ou não, em quaisquer tipos ou situações de relacionamento, todo cuidado é pouco, a luz da legislação brasileira e da jurisprudência emanada do STF - Supremo Tribunal Federal. Porque quem olhar para o lado econômico financeiro, claro com medo de ser "enganado" ou passado para "trás" ou para "frente", é o mesmo como entrar em um casamento, união estável, com medo de infidelidade conjugal. Um tiro no pé não é, porque em sendo assim, não dá para investir em quem não se confia.
O terreno do relacionamento contratual é um contrato de risco e de interesses além da cama, diante dos conflitos que surgem como as folhas secas das árvores no outono, que caem para renascer nas demais estações do ano.
Em todo relacionamento, se deve trabalhar a confiança emocional entre as partes envolvidas, porque vem daí a chamada confiança racional.
Em outras palavras, se não tem confiança é melhor não "casar" ou nem tentar, porque isto é como a passagem bíblica, aí daquele(a) que olhar para trás.
Ressaltamos que existem de fato, muitos bons exemplos de "casais" ou de relacionamentos com lealdade e confiança mútua, esses devem ser os modelos básicos a serem seguidos por quem realmente quer viver a dois até que à morte os separe, claro sem feminicidios e não quem fez errado e ainda acha que está certo(a).
Já se foi o tempo, inclusive, agora com a Internet e o uso da inteligência artificial, alguém seja tão tolo(a) que diga que conhece bem quem escolheu para "ficar" ou para "casar" com comunhão universal de bens; com separação parcial de bens; com separação total de bens; ou união estável sem envolver o lado econômico financeiro do que existe na assinatura ou não da "união", porque no dia seguinte queira ou não queira virá a "desunião", aí acaba a paixão, o amor é o nome da família adotada por ambas as partes.
A afinidade é pura vaidade que não tem no DNA, salvo alguns ou algumas debiloides que vivem do passado contando seus "contos" e referências, porque marido é mulher já não são mais, até o projeto do novo Código Civil Brasileiro, ora em tramitação no Congresso Nacional, acaba com tais termos.
Deus não mudou e não vai mudar, quem muda todos os instantes é cada criatura com suas crises existenciais, onde fazem e desfazem seus quereis formais e informais de viverem e serem vividos(as) com o mesmo desenho da fórmula do vento que entra e sai só onde quer entrar ou sair, sem receber ordem de ninguém.