INSEGURANÇA
Francisco de Paula Melo Aguiar
O que é insegurança?
É a falta de segurança em qualquer sentido da vida individual, tendo em vista que a vida não é coletiva, tem fascículo único em todos os sentidos.
Sim! Isto mesmo, não obstante a existência de personalidade bipolar com uma diversidade de crises existenciais durante o seu percurso.
Tais transformações ou transtornos se apresentam como se fossem a última bolacha do pacote.
Abre a boca e diz o que quer dizer, sem refletir com segurança o que vai dizer, provocando estragos, irreversíveis em seus relacionamentos pessoais e profissionais, por exemplo, isto pode ocorrer com os sexos: masculino ou feminino.
Já pensou um homem dizer para sua mulher ou namorada: seja mulher; você não me ouve; as mulheres são todas iguais; você não faz nada certo; isto é coisa de mulher.
E não é diferente também não este tipo de comunicação da mulher se comunicando com o homem ou namorado de sua vida: seja homem; você não me ouve; os homens são todos iguais; você não faz nada certo; isto é coisa de homem.
A comunicação "tóxica", muitas vezes, machuca e deixa homens e mulheres, de sobreaviso sem data marcada, gerando desconforto e confiança literalmente falando.
É assim que nascem homens e mulheres inseguras em seus sentimentos e relacionamentos, porque ninguém é propriedade de ninguém.
E até porque "as palavras têm a leveza do vento e a força da tempestade", segundo Victor Hugo (1802-1885).
A palavra tem mais força do que qualquer outra arma, foi com ela que Jesus Cristo mudou o mundo e foi por causa dela que Ele morreu na cruz.
Sem uma boa comunicação, a autoestima se sente abalada, insegurança e desconfortável, mesmo diante do pedido de desculpas de que estava brincando, embora desfazendo do outro,
Todo cuidado é pouco, porque palavras tem poder de construir e de desconstruir relacionamentos em todos os sentidos, inclusive os sentimentos amorosos.
E até porque, a mulher e "o homem prudente não diz tudo quanto pensa, mas pensa tudo quanto diz", segundo o pensamento do filósofo grego Aristóteles (384 a.C - 322a.C).
As palavras machucam, empoderam, começam e acabam com a festa sem data marcada, basta uma parte se sentir insegura.
E as palavras geram conflitos, vulnerabilidades e inseguranças, os planos ou objetivos acabam e tudo acaba na vala comum.
Não é saudável o relacionamento sentimental ou profissional generalizado de ambas as partes, porque provoca frustração e nem os homens e nem às mulheres são exceções.
É um desastre tirar a individualidade das pessoas de ambos os sexos e suas diversidades, não obstantes os estereótipos usados.
A comunicação de ambas as partes que rótula é desgastante em qualquer sentido, porque tanto os homens, quanto as mulheres, podem se sentirem estereotipados para vida inteira, provocando assim o fracasso perpétuo.