O CASAMENTO NUNCA FOI UM CONVITE PARA JANTAR

Parodiando Mao Tsê-Tung que usou a frase abordando o tema revolução posso afirmar categoricamente que não tenho mais ninguém na minha família com aspiração a um casamento. Assunto este que deixa duas famílias com o nervo à flor da pela quando se aproxima a data para o referido evento. Convite, contrato de buffet, festa, recepção e muitos pormenores relacionados a isto, sem falar na cerimônia religiosa e civil etc. Graças a Deus, a minha filha e meu filho já passaram por esta etapa. A preocupação, o nervosismo e a emoção para a ratificação dos respectivos matrimônios aconteceram dentro dos conformes. Se algum atraso ocorreu tudo foi dentro do limite. Nenhum imprevisto, felizmente. Principalmente até o tempo colaborou com ambas as festas ocorridas em épocas e locais diferentes. Até o celebrante falar que a cerimônia está encerrada os nubentes foram o alvo dos fotógrafos e da curiosidade dos convidados. Em meio à festa, quando saem à francesa aí são outros quinhentos. Alguns demoram colocar as unhas de fora; outros, como já mostraram antes da cerimônia, agora é cada um aguentar um ao outro. Salvo as exceções. E sendo assim, tudo se consumará conforme o que escreveu o egrégio Tolstói no primeiro parágrafo do seu famoso romance Ana Kareninna: "Todas as famílias felizes se parecem entre si; as infelizes vivem cada uma à sua maneira".

JOBOSCAN
Enviado por JOBOSCAN em 26/04/2024
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