República Federativa Constitucionalmente Democrática do Voto Obrigatório
Como já citado em outros temas: Brasileiro já não vota, mas torce.
Em época de eleição ele faz o maior carnaval, torcendo pelo seu político de estimação.
Primeiramente ele torce para o seu político de estimação vencer a eleição. Se vencer, ele torce para o governo de seu político de estimação dar certo (que normalmente não dá).
Se não der certo, ele passa a torcer para o seu ex-político de estimação sair pelo tal do impitimam. Se não conseguir, passa a torcer para a cara dele sair pelo ao menos num dos Bonecos de Olinda – subindo e descendo ladeiras. Se mesmo assim não conseguir, passa a torcer para nome dele sair no enredo de uma das Escolas de Samba do Rio – em plena Marques de Sapucaí.
E, por aí, vai...
Quais os principais fatores de tamanhas aberrações?
A obrigatoriedade do voto, num país federativo e constitucionalmente democrático, somada à defectibilidade do ensino normativo.
Pois é! No País onde a melhor escola ainda é a de samba, o melhor técnico ainda é o de futebol e o melhor juiz ainda é o do apito, não é de causar surpresas que os apitos “iniciais e finais” em quaisquer eventos sejam dados em meios a acirradas torcidas.
https://www12.senado.leg.br/publicacoes/estudos-legislativos/tipos-de-estudos/textos-para-discussao/td-6-vantagens-e-desvantagens-do-voto-obrigatorio-e-do-voto-facultativo
Portanto, quaisquer que sejam as argumentações (prós e contras) se tornam um paradoxo. Por eleição ser por percentuais e não por quantidade.
Em tempo da Inteligência Artificial (IA), assomada à Era do Humano, toda “anterioridade’ precisa ser atualizada.
https://www.recantodasletras.com.br/artigos-de-ciencia-e-tecnologia/8048474