A ciência e as pragas do Egito

 

 

 

Sim, a ciência explica as dez pragas do Egito descritas na Bíblia. Tais maldições descritas no livro de Êxodo e consistindo em águas de sangue, rãs, piolhos, moscas, morte de animais, sarna, granizo, gafanhotos, trevas e a morte dos primogênitos que aconteceram há aproximadamente há três mil anos sobre os egípcios.

Depois de analisar as estalagmites localizadas em algumas cavernas egípcias, foi possível reconstruir os padrões climatológicos da época através de vestígios de elementos radioativos presentes nas rochas. E, revelou que a dramática alteração climática nessa região ao final do reinado de Ramsés II, passando de úmido e quente para um período de seca com sérias consequências.

De fato, o aumento das temperaturas e a falta de chuvas afetaram as características do Nilo, transformando-o em um rio de fluxo mais lento e barrento. E, tal ambiente se torna mutio propício para a proliferação de alguns microrganismos e, a presença de uma alga chamada Oscillatoria rubescens, que se multiplica rapidamente em águas mais cálidas e pouco movimentadas e se tornaram então águas vermelhas.

Com a presença da alga deu-se a causa para a segunda, terceira e quarta pragas provocando alterações no desenvolvimento dos girinos e o fato de ser tóxica teria forçado essas criaturas a deixar as águas. E, com a morte dos sapos, insetos como moscas e piolhos começariam a se proliferar sem controle, devido à falta de predadores naturais.

A falta de sapos para manter a comunidade de insetos sob controle pode ter levado ao surgimento das próximas pragas: morte de animais e sarna. Como você sabe, alguns desses bichinhos podem transmitir doenças aos humanos, portanto, o próximo passo na cadeia de eventos que assolaram o Egito foi o aparecimento de epidemias que fizeram com que a população adoecesse.

Quase em seguidilha às pragas, deu-se a erupção do vulcão Thera, uma das maiores de toda história e resultou na emissão de bilhões de toneladas de cinzas na atmosfera e, tais partículas foram responsáveis por tormentas de granizo que caíram sobre o Egito e, por anomalias climáticas que resultaram em precipitações constantes criando um ambiente propício para a chegada de gafanhotos.

Ademais, com a presença de cinza na atmosfera ocorreu o bloqueio de luz do sol, acarretando a nona praga, isto é, as trevas prolongadas por três dias. E, embora não existam vulcões no Egito, os pesquisadores encontraram rochas de origem vulcânica durante as escavações e, análise feitas comprovaram que era lava proveniente do Thera que se localizava no arquipélago de Santorini, há quase setecentos quilômetros de distância.

A derradeira praga foi a morte dos primogênitos sendo explicada devido a uma intoxicação originada por um fungo que teria infectado as reservas de grãos. E, na época, os filhos mais velhos tinham prioridade sobre os demais na hora das refeições e, teriam morrido depoisde ter consumido alimentos produzidos com os cereais contaminados.

Há outra explicaçao afirma que as mortes todos em apenas uma noite se basearam na erupçãod o Therae que tal evento provocou abalos sísmicos que resultaram na liberação de gases tóxicos, formando uma espécie de lençol venenoso que causou a morte de pessoas que estivessem dormindo nos andares mais próximos ao nível do solo, isto é, os primogênitos.

GiseleLeite
Enviado por GiseleLeite em 23/04/2024
Reeditado em 29/04/2024
Código do texto: T8048252
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