Quem é Joaquim Lutero
Perguntaram-me quem é Joaquim Lutero.
Joaquim Lutero é o nome que utilizo no Recanto das Letras por falta de opção, porque não me foi permitido usar meu nome (já havia outros nomes). Então usei o meu primeiro nome, Joaquim, e o do reformador Martim Lutero, ou de Luther King, como queiram. Mas, meu nome completo é Joaquim Borges de Oliveira Neto.
Nascido e criado no interior de Goiás, para ser mais preciso na região sudoeste (nascido em Jataí, terra de meu pai; criado em Rio Verde). Morei dois anos em Uberlândia, Minas Gerais, e três na capital goiana. Para cá retornei, após abandonar o curso de engenharia elétrica na Universidade Federal de Goiás, por motivos que não vêm ao caso aqui.
Tenho 51 anos de idade. Sou casado com a mais linda das goianas há 28 anos. Deste casamento, uma filha, hoje agrônoma, e um filho, acadêmico, em Belo Horizonte, na UFMG, de Ciências Contábeis, e auxiliar de auditoria em uma mineradora na bela capital mineira.
Sou servidor público municipal concursado, lotado na Universidade de Rio Verde, fundação municipal de ensino superior com mais de 10.000 acadêmicos.
Apaixonado por música e pelas letras. Meu carro sempre está com o som ligado; sempre estou a ler algum livro em casa. Gosto de praticamente tudo em estilos literários (menos livros de auto-ajuda, motivacionais), mas sou apaixonado pelos gênios Machado de Assis e Rúbem Alves. Meu livro favorito, sem dúvidas, é Dom Quixote, de Miguel de Cervantes. Já publiquei aqui algumas listas de livros e de músicas que gosto.
Por muitos anos, fui professor em igreja protestante, até que desisti definitivamente quando as instituições evangélicas (protestantes históricas, pentecostais, neopentecostais e outras) assumiram seu lado totalmente contrário ao Evangelho de Jesus. Arrependo-me de tentar pregar o Evangelho do amor de Jesus para quem quer poder e dinheiro, para quem se alia às ideologias fascistas.
Abomino os rótulos que são colocados sobre pessoas e instituições, apesar de hoje ser bastante evidente a marca nos grupos de extrema-direita no brasil. Rótulos são generalistas demais, e só servem para definir os extremos (extrema direita, extrema esquerda, fundamentalistas religiosos, por exemplo). Abomino a mistura religião/Estado, porque a história mostra que sempre houve e haverá desastres nesta pérfida junção (não há exceções, porque não há casos de sucesso da aliança Estado/religião). Por isso meus textos aqui, geralmente, são críticas às posturas religiosas na política partidária ideológica do país. Vai além de não concordar, é abominar.
Religião é a exploração da fé, é a mercantilização de vidas, trocando seus votos por cargos políticos, poder e dinheiro. Enquanto seus líderes enriquecem (com a ajuda do Estado), os fieis religiosos jogam fora seus bens, em forma de dízimos, com medo do tal "devorador" (termo da moda usado pelos vis líderes religiosos brasileiros).
Agradeço a disposição da leitura. Espero ter explicado quem sou.