Filhos de Deus não estão à venda!
Essa frase foi dita no filme Som da Liberdade, ao analisar friamente faz todo o sentido, entretanto, vem uma reflexão dura e implacável: Por que raios há pessoas que ainda consideram o seu semelhante como mercadoria? Por que anseiam para subjugar o seu semelhante?
Se retroagir na história, nas guerras o conquistado era tratado como escravo, consequentemente como mercadoria a ser vendida, descartada e a vida destes não era considerada nada a não ser como moeda de troca.
Onde e quando foi que a história se perdeu e está trazendo cada vez mais essa comercialização da vida das pessoas para o seu bel prazer?
Existe uma coisa que deve ser analisada com certa frieza e rompendo barreiras, assim pode-se dizer: o que leva uma pessoa a agir dessa maneira? Será que é a sensação de impunidade? Ou acredita que por ter um poder aquisitivo maior é dono do outro?
O comércio clandestino de vidas humanas é alimentado todos os dias e como alguns podem dizer enquanto houver procura, sempre haverá um “filho de boa mãe” que estará disposto a passar por cima de seus próprios princípios e da santidade de cada um.
A comercialização da vida humana não distingue cor, credo, raça, idade em outras palavras, não “descarta” nada nem ninguém. O pior de tudo isso é a justificativa, se é que pode dizer que há alguma, para a realização desta atitude grotesca.
É ter em mente que existem pessoas que podem ser consideradas inferiores as outras, mas não é assim que a vida deveria ser encarada e muito menos ser praticada.
O ser humano é feito a semelhança de um ser maior, chamado de Deus que é capaz de ser benevolente, justo, misericordioso. Aí surge a pergunta: Como pode Deus permitir tamanha atrocidade perante a vida de pessoas inocentes, indefesas? O bem e o mal sempre existiu e se trata de uma guerra de milênios e é algo que independe da crença das pessoas. No fim das contas, é algo que o ser humano tem dentro do seu próprio ser, o que define é a escolha feita a todo momento.
Fundamentalmente, as pessoas tendem a se posicionar de forma em que haja mais benefícios a seu favor do que prejuízo, mas há pessoas que extrapolam esse ponto de vista sem medir as consequências na vida dos demais, no sentido de que vale tudo, até mesmo passar por cima dos outros para seu bem maior.
É importante lembrar que não importa se faça isso ou aquilo sempre haverá uma consequência boa ou ruim e ninguém fugirá disso.
A vida de todos é importante e tem o seu valor, ninguém de fato é superior a ninguém, pois em algum momento da vida se depende direta ou indiretamente do outro e quando for para “cidade dos pés juntos”, todos sem exceção terão a mesma morada, ou seja, estar a sete palmos da terra ou para outros cremados dentro de uma urna que pode ser esquecida pelos seus entes queridos.
O importante é lembrar que pessoas não são mercadorias a serem descartadas ou serem tratadas como algo que possa ser vendido para ganho próprio.