AI o caso.
Em 1969 iniciei minha jornada de trabalho frente a vida, saia de casa em um ônibus circular das 13h, para o centro, indo para um escritório de advocacia. Bom ainda havia telegrafo, que para me orientar, o patrão pedia que fosse até o correio e lendo suas informações, para o telegrafista ele computava o valor.
Em casa já tínhamos televisão e, o radio a pilha muitas vezes me foi companhia, porém no trabalho havia uma mesa no canto do escritório com uma maquina de escrever, coisa que entendi como oportunidade, para aprender escrever. E iniciei em escola de datilografia logo em seguida.
Bom quanto ao telegrafo, eu que assistia filmes e séries na TV, preto e branco, fiquei espantado com funcionamento lá ao vivo e a cores. Como também das conversas que ouvia sobre computadores, uma delas mexia com o meu imaginário, dizia-se que não haveria mais filas, nas fabricas para marcar o cartão, e tudo seria visto em televisores, por circuito fechado.
Bem o tempo passava e fui estudar, contra minha vontade em escola particular. Contra minha vontade pelo fato que na época tínhamos de prestar um curso de Admissão, para estudar o ( Ginasial ), como havia passado no exame e com nota suficiente para estudar em uma escola pública, imaginei fosse melhor para mim, a escola pública.
Trabalhando e estudando, já ocupando desgostosamente os ônibus, em quatro vezes dia, me cansou, assim no final de1971 ou já no inicio de 72, saí do trabalho e fui ver as filas em frente dos relógios de ponto em uma fabrica.
Lá passei entender a dinâmica, até entendo dá farra de "Charles Chaplin", em seus filmes. Aquela critica humorizada dos sistemas industriais de sua época, talvez até ironizando as industrias Ford. Uma graça que hoje vejo com respeito, que se me demoro no tema, talvez das lembranças me virá as lágrimas.
Bom e os computadores, ouço ainda em minha memoria o que se falava, más já havia também em mim o vírus dá curiosidade, que mais aumentava, quando sobe que a CICA, indústria alimentícia dá minha cidade natal, havia compro um computador. Bom talvez fosse verdade não sei, só que o imaginário me levava a crer a cidade já no contexto dá modernidade.
No Brasil desta época vivia-se com medo, a Ditadura Militar tomava rumos perigosos, pra mim estudante poderia parecer estar tudo bem, não me importando com o destino politico do meu país, porém nunca tive a graça de Charles Chaplin e na escola agora de governo, que estudei em 1972, fui presidente dá sala e tive a iniciativa de que criássemos um jornal estudantil, más o tiro saiu-me pela culatra e acabei sendo expulso.
Passei anos em fazenda até 1976 quando fui servir a Pátria, fui convocado inicialmente por sorteio, depois passei em uma bateria de exames, porém antes de ganhar minha farda meu pai me conhecendo, entrou com pedido de Arrimo de Família. Porém antes de sair, passei por algumas fazes lá, do tipo escrever alguma coisa, por exemplo em maquina de escrever e coisas dá farda. Até que fiquei entre os 20 a ser chamado, no caso de haver algum soldado com sífilis, tuberculose etc.
Claro lembrava-me sempre de Woodstock, sabendo das histórias dos hippies, aqueles que encontraram uma forma de fazer acontecer, aquela forma compacta do computador, se comunicar entre si. Más as informações no meio que vivia não chegava, pois estava em fazenda no Triângulo Mineiro e pouco soube dá evolução do computador.
Hoje talvez tão distante das realidades, como dantes, me impressiono com a Inteligência Artificial, dos computadores. Hoje ainda digo mais, AI nos servindo de copiloto na intermete, talvez possamos com ela aprender escrever melhor. Claro há muitas industrias hoje superando minhas melhores fantasias, no quesito portaria, assim estamos avançando de forma aprender a conviver com esta realidade, que já é capacitada para nos aconselhar e, dar exemplos de como poderíamos nós, pobres mortais aprendermos nos sairmos melhor nas criações de nossos texto.
Bom espero aprender um pouco dá expertise deste sistema, para no mínimo conseguir escrever algo que possa estar dentro de uma realidade de critica de uma Inteligência Artificial.