É inacreditável...
Creio eu, que no caso do assassinato da Vereadora (Mariele Franco) e seu motorista – Anderson Gomes, a Polícia Federal fez um trabalho minucioso e profissional. E, finalmente depois de longos seis anos, desvendou não só quem apertou o gatilho que ceifou a vida deles, mas como os motivos. E, sim, todos os envolvidos foram presos e apresentados ao público. Mas como um dos três mandantes; o deputado Chiquinho Brandão, um dos membros dessa família, poderosa no Rio de Janeiro, tinha fórum privilegiado. Então, para referendar sua prisão, determinada pelo STF, o processo teve que passar pela anuência do Congresso. Absurdamente e inexplicavelmente, cento e vinte nove deputados, votaram a favor da soltura do “elemento”, como se diz no jargão policial. Fica assim, difícil entender o que é, e o que não é consciência: o que é justiça para eles.
O quê passa na cabeça de deputados assim: todos seriam cumplices ao tomarem partido de um criminoso. Não dá para entender. O argumento que o parlamentar tem um rito de processo diferenciado, neste caso não convence! Sinto muito, mas me falta neurônios para entender essas regras! Corporativismo a gente sabe que existe, mas ficar do lado de um criminoso: que o nome de todos que votaram pela soltura deles tenham suas fotos estampadas em todos os jornais, televisivos ou impressos, onde toda população possa vê-los e então, destitui-los de seus mandatos, nas próximas eleições.
Meus comprimentos aos duzentos e setenta e sete deputados que fizeram justiça: votando contra a soltura deste elemento de altíssima periculosidade.