SE APROXIMA
Francisco de Paula Melo Aguiar
Se aproxima o abismo em sentido amplo para saber quem tem autoridade para aplicar a lei e a ordem em se falando em segurança pública.
Qual rato vai botar o chocalho no gato?
Porque pecado e crime são duas coisas distintas.
O assunto é amplo e abrangente nos quatro ventos do planeta Terra e no Brasil, assim como na Paraiba e em qualquer município não é diferente.
A polícia na rua é o cidadão de bem seguro e vice versa, salvo melhor juízo.
Se o governo constituído pelos três poderes da República, ficar escrevendo e apagando o que pensa à noite e dormindo no ponto durante o dia, esperando ou aguardando para ver como é que fica o pensamento dos foras da lei, está enganado. Esta gente quer tudo, se mete em tudo, impõe o terror nos grandes e pequenos centros. São profissionais sem academia porque o crime vem compensando suas aventuras.
O vespeiro criminoso está infiltrado em todos setores da sociedade. O terreno nacional está contaminado, a lei de dente por dente e olho por olho, atribuída a Talião, e assim protagonizada em Êxodo 21:24 no Antigo Testamento, aqui e agora é de quem se achar mais forte para impor o governo paralelo e desmoralizar o governo constituído e desproteger a população fraca e desarmada de esperança sem saber o que fazer e como fazer.
Isto é fato, em toda esquina onde o vento faz a curva tem foras da lei roubando, assaltando e sequestrando e a inteligência policial continua desprevenida de braços cruzados esperando para ver como é que fica. Isto no tempo da inteligência artificial que já domina o mundo e suas instituições.
A gritaria passa pela caducidade do Código Penal Brasileiro, em parte, ledo engano, porque os institutos jurídicos que traçam às normas existentes beneficiam os apenados a perder de vista, enquanto a sociedade toma o chá da democracia populista, jogando para plateia que tem que esperar e corroborar com a ressocialização dos apenados, como se fossem anjos no purgatório esperando a ordem divina para entrar no céu ou o vá e não peques mais de Jesus que determina a mulher pecadora, conforme João 8:1-11.
A coisa ou o sistema punitivo social nacional tem que ser duro para quem não quer viver livre na sociedade que pertence a todos e não aos donos das drogas de todos os nomes.
A população e o governo não deve aceitar a liberdade ou a democracia da morte, se omitindo ou se curvando ao crime organizado ou desorganizado. Combatê-lo é extingui-lo, e é preciso, urgente, porque "quando não somos mais capazes de mudar uma situação, somos desafiados a mudar a nós mesmos ", segundo os estudos do neuropsiquiatra austríaco Viktor Emil Frankl (1905-1997).
Em sendo assim, Deus nos livre, o cidadão trabalhador ter que deixar de ser cidadão para ingressar no mundo crime e medir forças com bandidos e milícias de todos os naipes.
A lei foi feita para ser cumprida e ao mesmo tempo desobedecida ou descumprida pelos e pelas foras da lei. Está o governo esperando que essa gente se converta ao Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, assim pregado pelas religiosidades no que se refere a pecados e não aos crimes praticados, para a sociedade esquecer seus crimes, isso é lenda do tempo da carochinha, o que vem fácil vai fácil. Para que tanta liberdade provisória, relaxamento de prisão, saída para trabalhar, para estudar e para praticar crimes e voltar para cadeia para ser protegido(a) pela força pública paga pelo cidadão honesto que não descumpriu a lei, isto é a democracia da morte da sociedade.
Isto é enxugar gelo com pano molhado.
Para que tanto pagamento de fianças?
Isso é tapar o céu, assim como o inferno à vista, com a peneira da desmoralização da sociedade que deixa de punir os criminosos, passando à mão na cabeça de quem tem dinheiro para pagar fianças, etc.
Quem quer trabalhar, estudar e viver em sociedade não comete crimes e respeita a si e os outros, afinal de contas todos cidadãos de ambos os sexos são iguais perante a lei ou não são?