Era março...
Crônica do cotidiano
...aqui onde o rio beira longe...e as águas de março dão por instantes uma trégua...abrigo no quintal beija-flores arredios, e um calango "vadio" com nome de menino atentado, mas dos dois, confesso, gosto mais do beija- flor que tem nome de Amor e em nada rima com dor. Assim, o dia passa ...o céu fecha deságua, o sol se esconde...as águas findam, os beija- flores voltam , calango corre na parede pelada de sol arredio...-vida em espera que contempla o simples enquanto a alma se alegra...
...penso... é um presente...é o presente...deveras é um presente...