Era março...

Crônica do cotidiano

...aqui onde o rio beira longe...e as águas de março dão por instantes uma trégua...abrigo no quintal beija-flores arredios, e um calango "vadio" com nome de menino atentado, mas dos dois, confesso, gosto mais do beija- flor que tem nome de Amor e em nada rima com dor. Assim, o dia passa ...o céu fecha deságua, o sol se esconde...as águas findam, os beija- flores voltam , calango corre na parede pelada de sol arredio...-vida em espera que contempla o simples enquanto a alma se alegra...

...penso... é um presente...é o presente...deveras é um presente...

VivianMariaMaranhão
Enviado por VivianMariaMaranhão em 03/04/2024
Código do texto: T8034158
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