Nó na garganta

Nó na garganta.

A morte é uma m€rd@.

Até a gente, que ficou, singrar o mar de lágrimas que nasce dentro do peito, vai hoje, amanhã, depois de amanhã...

Aí, um dia, nos nasce no coração um pé de saudade-roxa (igual ao da Adélia Prado), o mar de lágrimas vai se tornando um riacho e a gente se entrega outra vez aos compromissos da vida, com um eterno travo na boca, que amarga mais nos dias sem sol.

Para Martinha, Marta Elisa Rodrigues Daleiro

* 10/10/67

+ 31/03/22

Desirée Santiago
Enviado por Desirée Santiago em 01/04/2024
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