Nó na garganta
Nó na garganta.
A morte é uma m€rd@.
Até a gente, que ficou, singrar o mar de lágrimas que nasce dentro do peito, vai hoje, amanhã, depois de amanhã...
Aí, um dia, nos nasce no coração um pé de saudade-roxa (igual ao da Adélia Prado), o mar de lágrimas vai se tornando um riacho e a gente se entrega outra vez aos compromissos da vida, com um eterno travo na boca, que amarga mais nos dias sem sol.
Para Martinha, Marta Elisa Rodrigues Daleiro
* 10/10/67
+ 31/03/22