AUTOAJUDA
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‘’Autoajuda ou autoaperfeiçoamento é uma melhoria autoguiada — econômica, intelectual ou emocionalmente — muitas vezes com uma base psicológica substancial.
Quando engajadas em autoajuda, as pessoas costumam usar informações publicamente disponíveis ou grupos de apoio, tanto na Internet quanto pessoalmente, onde pessoas em situações semelhantes se reúnem. Desde os primeiros exemplos na prática jurídica autodirigida e conselhos caseiros, as conotações da palavra se espalharam e muitas vezes se aplicam particularmente à educação, negócios, psicologia e psicoterapia, comumente distribuídas através do gênero popular de livros de autoajuda.
De acordo com o APA Dictionary of Psychology, os benefícios potenciais de grupos de autoajuda que os profissionais podem não ser capazes de fornecer incluem amizade, apoio emocional, conhecimento experiencial, identidade, papeis significativos e um sentimento de pertencimento.’’
(grifo nosso)
autoajuda - particularmente não acredito
Sou adepta da ‘’ajuda profissional’’ - por experiência própria.
a literatura de autoajuda é abundante, todavia beneficia seus autores, mais que os leitores, eh minha opiniao.
Os autores são remunerados pela venda, são protegidos pelos ’direitos de autor’, são remunerados pelas palestras e conferências, entrevistas pagas. Modernamente, dispõem das ‘lives’ e podcasts. As redes sociais se encarregam de divulgá-los e propagá-los, estimulando novos consumidores …
Anexei a esse texto, ‘links’ interessantes, que podem facilitar a melhor compreensão do assunto. Eu não me considero ‘expert’.
Prefiro desenvolver, aqui, o tema da ‘ajuda profissional’.
‘Freud explica’ - a expressão muito vulgarizada, não explica nada …
Felizmente a ciência da mente progrediu, graças aos avanços da neurociência (um extenso campo de pesquisa) bem como dos procedimentos terapêuticos.
Um deles é a análise, a técnica adotada no encontro entre cliente e paciente. Tornou-se vulgarizada, virou clichê e tema para ‘causos’ e piadas envolvendo o famoso divã do analista. A chamada psicanálise.
Existem outras técnicas de abordagem, as psicoterapias (ou simplesmente terapias) que também analisam, estudam, investigam o paciente através das suas narrativas.
Há pessoas que desacreditam, outras se recusam a buscar ajuda profissional por medo, ainda, remanesce o preconceito, geralmente entre pessoas mal informadas.
Eu busquei ‘ajuda profissional’, quando me vi em apuros aos trinta anos de idade. Situações as quais não sabia lidar sozinha, entre elas, casamento, primeiro filho, pós graduação, trabalho e outras …
O início foi complicado. Passei por cinco terapeutas e quase me desesperei - meu caso é complicado, ou não tem jeito … O pior de tudo, o fato de manifestar no corpo sintomas - como sinais, para buscar ajuda fora da clínica médica habitual.
Felizmente, entendi mais tarde, as primeiras entrevistas com os profissionais que me ‘despacharam’ foram úteis para a definição de quem poderia cuidar de mim.
Foram alguns anos de conversas. Divã não era usado. Eu sentada numa confortável poltrona e o terapeuta em outra, pouco à frente da minha.
Com o decorrer das sessões os sintomas físicos desapareciam.
E o dia da ‘alta’ chegou. Sentia-me bem.
Obtive uma bolsa de estudos e passei uma temporada na Europa. Pouco antes da viagem, conheci quem seria o segundo marido e pai dos caçulas.
Cheguei sem saber, grávida. O futuro marido foi ao meu encontro quando nasceu o bebê. Tentei conciliar os estudos e cuidar do neném. Casei-me oficialmente, para o marido obter o Visto ( logo ele se revelou um estorvo - além de imprestável tinha arroubos de violência).
Conclui o curso, já grávida do segundo bebê. Recebi proposta de trabalho e dar prosseguimento com a pesquisa, porém optei por voltar ao Brasil.
Pouco tempo depois, obtive a separação judicial e aposentadoria por tempo de serviço no magistério. Resolvi mudar de endereço para residir na cidade dos meus pais, em uma propriedade rural herdada.
Fui surpreendida com o retorno de dores no rosto, o maxilar. Fiz anteriormente um longo tratamento, usei aparelho ortodôntico e considerava-me curada.
Recorri ao serviço ambulatorial da faculdade de odontologia, em emergência, todavia sugeriram retomar o tratamento, o qual incluía apoio psicológico.
Assim retomei a psicoterapia, com o profissional que me atendeu na faculdade e sugeriu prosseguir em seu consultório particular.
Foram mais outros tantos anos de diálogos entre nós. Recusei usar o divã, senti-me bem na poltrona. Na parede havia um quadro com uma ilustração, semi abstrato, com a cor azul predominante. Funcionava como uma trilha para guiar os pensamentos, ordená-los em narrativa. Durante o processo, o problema do maxilar desapareceu. Creio que um estresse motivou o retorno do incômodo, causado por ‘bruxismo’. *
Estou bem. Problemas surgem, nem sempre tem a ver comigo. Decidi, agora, ter a orientação de um geriatra. A primeira consulta me deixou otimista. Estou saudável, contudo preciso repor massa muscular, ou não mais perdê-la. Deverei ser mais atenta à alimentação e usar um suplemento.
Para concluir
Autoajuda é um mito. Prefiro a Literatura de verdade.
* Bruxismo é o transtorno em que a pessoa aperta, desliza ou bate os dentes, principalmente durante o sono. Acontece de modo involuntário, ou seja, sem que a pessoa queira. Além de dores de cabeça e nos músculos do rosto, o problema provoca também, desgaste dos dentes e doenças nas gengivas.
interessante
https://pt.linkedin.com/pulse/autoajuda-cura-ou-veneno-alexsandro-pontes
https://www.bbc.com/portuguese/ciencia/2009/07/090704_autoajuda_pu
https://linhamestra22.files.wordpress.com/2013/04/02-as-aparencias-enganam_santos1.pdf
https://www.kenhub.com/pt/ (maxila)