Suicídio

Em diversas áreas do conhecimento, o suicídio. Mas, na área da saúde existem entendimentos solidificados cientificamente. O suicídio, na maioria das vezes, provoca choque, tristeza, incompreensão e culpa. É um turbilhão de sentimentos. Porém, é possível prevenir e reduzir sua ocorrência. As pessoas mais impulsivas, agressivas, com histórico e tendência a desenvolverem transtornos mentais e, também aquelas pessoas que já apresentaram comportamento suicida.

Nem todo suicida possui transtorno mental, mas está presente em oitenta por cento dos casos. Algumas pessoas exibem sinais explícitos de que são suicidas, se consideram um fardo, se sentem inúteis. O suicídio é fenômeno complexo e multifacetado e de múltiplas determinações.

Os suicidas tendem a se isolar, não atendendo aos chamados telefônicos, não interagindo e ficando em casa, trancado e cancelando todas as atividades sociais, principalmente aquelas que apreciava. Quando você pede ajuda, você tem o direito de: Ser respeitado e levado a sério; Ter o seu sofrimento levado em consideração;

Falar em privacidade com as pessoas sobre você mesmo e sua situação; Ser escutado; Ser encorajado a se recuperar.

Onde buscar ajuda:

 

CAPS e Unidades Básicas de Saúde (Saúde da família, Postos e Centros de Saúde);

UPA 24H, SAMU 192, Pronto Socorro; Hospitais;

Centro de Valorização da Vida – 188 (ligação gratuita).

Deve-se ficar atento pois há alguns comportamentos quase típicos como:

Estocar ou comprar uma quantidade enorme de comprimidos;

Comprar armas;

Deixar pendências resolvidas;

Dar algo de muito valor para alguém que ela goste muito;

Ter tentado tirar a própria vida anteriormente.

 

As principais orientações segundo o renomado Drauzio Varela é:

Procurar um psicólogo ou um grupo de apoio;

Ligar para o Centro de Valorização da Vida (CVV), cujo telefone é 188 e o site: www.cvv.org.br;

Criar um plano de ajuda, com o que fazer e para quem ligar quando você se sentir em crise;

Tentar descansar, comer e não abusar de álcool ou drogas – as coisas sempre parecem muito piores quando estamos com fome, cansados e com a consciência alterada.