TALVEZ. O QUE VAI ACONTECER COM A HUMANIDADE? NÃO SEI O QUE ACONTECERÁ AMANHÃ,.....

Desfrutar do privilégio da compreensão. Difícil. Somos sociedade de homens, não de deuses.

O que se passa no mundo, com as gentes e os Poderes, todos? O que vai acontecer com a humanidade?

Não sei, não sei o que acontecerá amanhã.

Compreender o mundo que nos cerca, UM POUCO, uma benção, uma conquista penosa, mas compensadora.

Só a humildade e o perdão são grandiosos.

Disciplina e ter mente hígida, se impõem. Para sanidade.

Chegar à serenidade, poder ouvir tudo com tranquilidade neste cenário multifacetado das emoções desencontradas.

Mundo heterogêneo, povoado por toda sorte de personalidades, irrealizadas e frustradas, vencedoras e exitosas, ou não, felizes ou em permanente desgraça. Tudo inerente à condição humana.

Existem e conheço muitas histórias que deflagram a selva de sentimentos menores. E instintos primitivos. Precisamos todos vestir a couraça de compreensão contra a inveja, a cobiça, o interesse, a incapacitação de atingimento de graus não conseguidos que passeiam pelo mundo para podermos ajudar e, principalmente, aumentar compreensão para os patológicos.

Se temos imunidade aparelhada, podemos ajudar e tentar explicar a compreender o que alcançamos compreender. Para isso viemos ao mundo. . Visível, invisível, confessada ou não a patologia. Se a identificamos em alguém, maior deve ser a compreensão, muito mais se estão próximas a nossa pessoa de alguma forma.

Quase ninguém festeja a vitória dos outros, nem fica feliz com a felicidade que não lhe pertence. O sucesso alheio incomoda.....

Um mestre Zen perguntado por um filósofo como ajudava as pessoas, disse:

“Eu as alcanço naquele momento mais difícil, quando elas não têm mais nenhuma pergunta a fazer.”, acresço eu, e se revelam.... É como faço ou tento fazer para ajudar, se posso.

Com fatos e pessoas cuja compreensão é limitada, a nossa deve ser gigantesca, concentrada em um “talvez” explicativo, como naquele monge que comprou uma fazenda e abandonou o monastério; queria ter família.

Um dia seu cavalo fugiu. Vieram os vizinhos e disseram: Que azar! Disse ele: “Talvez”.

O cavalo voltou com outros três cavalos selvagens. De novo os vizinhos surgiram dizendo: Que sorte! Disse o monge: “Talvez”.

No dia seguinte seu filho tentando domar um dos cavalos selvagens, dele caiu e quebrou a perna. Disseram os vizinhos: Que pena! Respondeu o monge: “Talvez”.

No dia seguinte vieram militares convocar seu filho para a guerra. Foi dispensado pela perna quebrada. Os vizinhos vieram se congratular pela ocorrência dos fatos, era muita sorte, disseram. O monge sorriu e disse: “Talvez”.

A compreensão que leva a variadas estradas e faz sorrir, deve sempre com tranquilidade e serenidade exercer esse “Talvez”. É o caminho do meio que leva ao equilíbrio, e conhece a vida. As incertezas....e algumas certezas.

É a imunidade emocional contra o quê nada e ninguém pode. Um privilégio para poucos, como a literatura e as artes em geral.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 28/03/2024
Reeditado em 28/03/2024
Código do texto: T8029852
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