Sem usar camisa de força
QUANDO chegamos ao outono da vida, depois de cumprir vários rituais a que nos obriga a sociedade, o meio, as convenções, vamos ficando com vontade de chutar o balde desse amontoado de obrigações a que nos submetemos por força das circunstâncias. Vamos querendo nos libertar dessa camisa de força, vamos rasgando as fantasias.
Nada contra ser educado, gentil, terno e democrático. Mas concordar com toda babaquice e besteirol é um absurdo. Basta!
Posso até parecer um contracorrente ou um véio que está variando, mas não concordo, não aceito e nem endosso posicionamentos ridículos, mesmo que a sociedade, a mídia e a manada de marionetes diga que é o politicamente correto.
Prefiro apenas seguir a minha consciência. Assumo ser um velho chato e arengueiro. William Porto. Inté.