PREGOS DA CRUZ DE JESUS. ARIANISMO, DOGMA. PÁSCOA.
O Concílio de Niceia em 325 d.C. rejeitou a heresia do arianismo, que recusa o dogma da Santíssima Trindade, Pai, Deus, Filho, Jesus Cristo, e o Espírito Santo. São um só ser. O arianismo a tanto recusava, porque não há uma explicação de como os Seres se relacionam entre si.
Para Arius, então diácono em Alexandria, fundador do arianismo, se Jesus foi Filho e criação de Deus, existe algum tipo de prioridade, e o poder maior é Dele e não do Filho.
Doutrina questiona e destaca a fragilidade de Jesus sob a forma humana. Sendo um Deus, porque sentir cansaço, dores e limitações inerentes ao ser humano?
Estabeleceu-se a base para o Credo de Niceia pela recusa da heresia, também definindo datas religiosas e, principalmente a comemoração da Páscoa, a primeira lua cheia da primavera, como também a unificação da Cristandade.
Constantino convocou o concílio, buscando unir o Império Romano por meio da religião. Era o Credo de Niceia.
O Imperador Constantino e o Papa Silvestre I, na primeira cumeada institucional eclesiástica, em uma de suas vibrações para as épocas futuras, conhecida como Concílio de Niceia, 325 dC, listou todas as datas religiosas.
A defesa de uma concepção sublime do mundo e do homem , por intermédio da personagem maior da história, se consagra na ressurreição de Cristo e em seu túmulo vazio.
Uma promessa de imortalidade da alma e perspectiva da ressurreição. A Paz do Senhor, eu acolho como o espaço de Luz onde não há mais sofrimento, doença e morte.
Esse o extraordinário mérito da proposta cristã, se fortalecendo no túmulo vazio de Jesus, destacada integral originalidade do desapego de tudo, pelo amor ao próximo, quando o regular era de tudo se apossar. Princípios cristãos admiráveis e paradoxais pelo então usual.
Cristianismo não era só uma crença, mas espiritualidade envolta em moral com setas voltadas para a ascese pela metafísica desenhada.
Sob esse aspecto e diante do paganismo imperante, deu-se a motivação acolhida por Constantino, forrando sua conversão de par com um tom político.
Os motivos do imperador, na realidade entre muitos, são impenetráveis, entre eles os pregos da crucificação de Jesus, perseguidos achar por Poncio Pilatos, pois quem os tinha, segundo corria como certo, curado seria de qualquer mal.
Ser o receptor afortunado de uma graça providencial, conversão, lhe permitiu restaurar a unidade do Império.
Da humildade do Filho de Deus, o próprio Deus na Trindade, despojado de seu seu dom divino, entrar em Jerusalém no Domingo de Ramos montado em um frágil jumentinho, passando ainda pelo lava-pés até a culminância e submissão serena e pacífica da prisão, junto ao flagelo e martírio de sua crucificação no Getsmani, resultava no exemplo máximo do inusitado, como o foi para quem o sentenciou, Poncio Pilatos.
Assim como para Constantino, restou a certeza de estarmos todos diante do Ser Humano mais extraordinário que veio à Terra.
Com a proximidade da morte de Jesus, segundo o que ressai das escrituras, o mundo já estaria em trevas, e nesse sentido algumas igrejas celebram o Ofício das Trevas.
Ninguém pode negar evidências, cenáculo da ciência lógica, que conduz o mundo, onde reside a certeza. Quem pode negar estarmos vivendo trevas? Guerras, crueldades, negatividades numerosas partidas da vontade do homem?
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Elaborei trabalho sobre as diversas políticas ideológicas, publicado em revista especializada da magistratura, onde de forma onírica, sinalizo a doutrina de Jesus como sendo a única capaz de realizar a harmonização social, mas nunca posta em pratica, e na minha convicção, impossível. Publico em seguida, reeditada aqui para quem queira ler.