CORTES

Lagrimas brotaram nos meus olhos, quando uma arvore foi cortada da vida na praça próxima a escola em que estudei.

Ver aquele tronco no chão, abalou minhas estruturas.

Confesso que chorei.

O "progresso" traz o discurso de uma necessidade que julgo não ter: "Desculpe, prefiro a arvore do que mais um prédio".

Mas, "eles" pensam por mim, pensam por você. Escolhem o que é bom ou mau...

A arvore que nos serviu com sombras e frutos, já não serve mais... Os nomes gravados nos seu tronco, narrativas de encontros e desencontros... Já não existem mais...

Ao som de uma serra, tombou, deixando as lembranças dos dias que se tornaram anos, de uma história que ninguém ouve mais...