Se ela for ela for ela de ela

Ser ela que teve sua mãe nove longos meses de parto e que nasceu com três quilos e duzentas gramas e mamou no seio materno por quase quatro anos. E tinha a tez morena e os olhos castanhos claros e de cinquenta centímetros de tamanho e com lábios lindos e bochechas fenomenais e vestiu um lindo vestidinho azul quando nasceu. E ela ficou no hospital por um dia somente, pois tinha grande saúde e ficou sozinha com a filha e fez a Deus uma oração: Deus se a minha filha crescer com saúde e coragem e vida longa prometo que irei à igreja todas as quartas enquanto eu viver. E então elas duas saíram do hospital e ela a primeira coisa que fez e era quarta feira foi ir à missa das seis da tarde como prometera em segredo ao bom Deus de amor. E a filha era linda e passeava de um lugar ao outro da casa e já com quatro meses já andava com as próprias pernas. E começou a falar várias palavras desengonçadas e eram lindas, pois eram orações voltadas a Deus. E a menina sorria como nunca e foi escrevendo tudo o que pensava a partir dos dois anos de idade e tinha seus diários. E começou a ler poesias e livros voltados a sua idade de três a sete anos. E ia alegre a escolinha de crianças que ela frequentava. E ela rezava o pai nosso e a ave Maria todas as vezes que a professora dava para ela algo de comer. E entrou no ensino fundamental linda e benfazeja. E passou a primeira e segunda série com muito amor e agracia e era a melhor da classe sempre. E ela compunha poesias e poemas e declarava suas obras a seus amigos e amigas de classe. E as meninas já falavam de meninos e que discutiam que eles gostavam delas mais ela somente queria saber de estudar e orar. E a professora a olhava como se fosse diferente das outras crianças e teve um dia que um professor passou um teste sobre qual profissão eles e elas queriam ser quando crescer e ela disseram no papel: gostaria de ser freira e servir somente a Deus e mais ninguém. E o professor ficou perplexo e perguntou a ela em pessoal: você quer ser freira e por que não escolhe outra profissão? Ser freira está em minha alma desde que minha mãe fez uma promessa a Deus. E a partir dai os meninos não mexiam mais com ela, pois diziam que ela era a prometida de Deus. E com doze anos veio sua primeira regra e a mãe a orientou para não ficar triste e sim feliz, pois isso indicava que ela era saudável e que teria isso até mais ou menos uns quarenta e poucos anos a ser. E estudou e se aproximou mais da igreja, pois iam com a mãe todas as quartas nas missas das seis e ia também ela sozinha nas da sexta e do domingo. E se tornou liturgista e depois ministra da eucaristia. E completou dezessete anos e se formou na escola no ensino médio. E o pai dela sabia da vontade da filha de ser freira e então quis lhe dar um presente e deu a oportunidade de ela fazer uma faculdade e fez faculdade de licenciatura em língua portuguesa. E com vinte anos ela se formou e então aprontou suas coisas e foi se for ao convento junto com mais duas outras irmãs que entraram no mesmo mês que ela. Bastante tempo que ela tinha era para escrever e a madre superiora deixava as freiras usarem o computador somente para estudos e mais nada. E ela lia livros diversos e fazia um livro após o outro por mês e as freiras viam que ela era muito inteligente. E com o sentimento e que o sucesso desta mulher salpicava que o horizonte que o norte e o sul que o ser humano lindo que ela foi se tornou uma santa de coração a santa da internet e tinha trinta anos quando virou a madre de lá. E aconselhava as irmãs a crer que o conhecimento pode se tudo e todo usado para o provimento do reino de Deus. E ela começou ajuntar e as outras irmãs apoiaram a fazer uma biblioteca que ajudasse as irmãs a compreender mais o mundo e a realidade. E com o marchar de corações retos e corretos ela foi dista e persista um mundo melhor voltado a todos o conhecimento. Balbuciar que o amor que o nortear que o movimento que ela compôs uma oração que repetia todos os dias até o dia de morrer: Deus que minha vida seja tua e que meu coração seja igual ao teu e que minha alma sirva ao filho seu o bom Jesus. E com isso o compromisso que nós temos que fazer de que o semblante que o medo que a mão que planta um vaso que o coração que chama um vértice e um chamamento de um vértice que adentra nossas vozes interiores. Ser disposto a vencer era sempre sua frase de cadeirinha. E ela não queria saber de homens nem mesmo passar pelo crivo e se confessava com o padre uma vez por semana a provar sua honestidade e santidade. E crescer e manter o coração que mais amanteigado que o usar da força que o crivar e o sereno que o amor dela por Jesus era como se ela fosse sua esposa e nada mais. E adiante que querer o que o amor dela por Jesus era nobre e poeta como fosse mais discreta. Gostava mais de mel e laranja que tomava somente uma vez ao ano no natal, pois as irmãs tinham regras para comer certos alimentos. E com sinergia que o antemão que o ser coração que o sucessivo que o passo e o compasso que o ser que se errar e acertar que e o certo que o incerto que temos de conter e o ventre e que o der que o invente que o sente se for. Assíduos que o idílio que canta uma frase longeva que o somatório que se faz e apraz e perfaz que o horizonte que o ser e mais erguer que o presente que temos de melhor a dar a Jesus é nosso amor e perdão. E como o verso que ela mais escrevia se chegou a fazer mais de quinhentos livros e ainda era pouco para a maior poetiza freira da humanidade. Com singeleza que o temente amor dela por Deus e se chagava de amorosidades e passividades. Vestes que ela usava era somente sete e quando uma roupa estava muito gasta ela comprava a um preço mais barato, pois o convento ajudava as irmãs do orfanato e o pessoal do asilo de idosos que cuidava com ardor e carinho excelsos. Basta conhecer que ela foi inteligente e muito bela e seus cabelos quando mais velha se chegou à altura do umbigo. E ela deixou um testamento que quando morreram desse tudo as irmãs a quantia em dinheiro de seus livros e depois a parte maior o orfanato e depois o abrigo de idosos. A mãe dela viveu até os cento de doze anos e o pai viveu até os cento e onze anos. E ela a doce freira e mulher morreram e se entregou sua alma Deus com cento e vinte e dois anos e as freiras falavam que ela era santa e tinha ar e garbo que seria aceita no céu como tal. E cada dia que ela foi ao céu às irmãs rezava aquela pequena oratória que ela criou e por amor dela uma irmã se curou de um braço machucado muito só por pedir por intercessão da irmã ao bom Deus. E assim que passou um ano de sua morte foi declarada beata e hoje se espera sua canonização.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 26/03/2024
Código do texto: T8028617
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