Ser ela como ser ela

Ser ela como ser ela se foi e foram nove meses de um parto feliz e nasceu com três quilos e trezentas gramas. E tinha cinquenta centímetros e mamou nos seios maternos por um ano e dez meses. E tinha a tez caucasiana e olhos castanhos esverdeados com lábios rosados e bochechas maravilhosas, e o primeiro vestido que usou a mãe guardou para sempre. E se foram passando os meses depois de nascida e ela gostava de correr como brincadeira e dar cambalhotas e brincar com sua linda boneca de cor morena e cabelo moreno. E ela foi crescendo e começou sua infância a brincar de dominó com seus pais e depois se apaixonou pelo jogo de damas e mais a frente com dez anos gostou do jogo de xadrez. Mais o que ela mais gostava era de ver televisão e se pudesse ficaria vendo o dia inteiro e somente parava para os estudos de escola e o resto passava nos canais de televisão aberta principalmente nos desenhos. E ela tinha um dom mais que seus dois pais desconheciam: a arte de desenhar. E então ela pediu aos nove anos papel, lápis diversos de cor, lapiseira, lápis de madeira de escrita e mais tudo o que um desenhista usa para se fazer um desenho. E o primeiro desenho que ela fez foi uma foto do pai em forma de desenho. Depois fez a casa em que moravam em forma de desenho. E depois disso e centenas de milhares de desenhos surgiram das mãos dessa doce e bondosa menina. E ela pediu ao pai que o colocasse num curso técnico em desenho com apenas dezesseis anos e em dois anos se formou e depois fez a faculdade de desenho que tanto sonhava desde quando era pequenino ser. E então ela foi contratada para uma empresa de design gráfico e foi a melhor de sua profissão e foi com categoria impar e secular. E ela sentiu que tinha muito a demonstrar de seu talento pelo mundo e então concorreu ao prêmio mundial de sua categoria e ganhou em primeira colocada e o dinheiro que recebeu comprou uma casa própria bem linda e grande e o resto aplicou na poupança com grande rigor. E começou a namorar um rapaz que tinha o mesmo ramo de profissão dela e namoraram seis meses e depois de dois anos de noivado se casaram, e ela deu a luz a uma linda menina de nome Rosa e com três anos a menina já desenhava como a mãe e o pai a amava muito também. E com cinco anos a menina sabia todo o alfabeto e memorizava metade do alfabeto da língua portuguesa. E ela e a filha e o marido costumavam duas vezes por semana ver um filme de romance dublado com final feliz para alegrar a família inteira. Ser de crescer que o sucesso dela da mãe e do pai era lindo se e coerentes. E então a mãe começou a ensinar a filha a jogar damas, depois dominó e por fim xadrez e a menina tinha somente oito anos completos. E ela gostava de colecionar gibis da Turma da Mônica e também colecionava CDs do e Legião Urbana e do Roberto Carlos. E a mãe no passado quando morava em casa gostava de escutar rock progressivo mais isto a estimulou a ser um bom design mais depois que ela ganhou o tal prêmio guardou esse segredo para sempre em seu coração. E o marido dela ficou doente e com dores no pulmão fortes. E foi no médico ela e ele verificar o que o marido tinha e o médico lhe informou que ele tinha uma doença rara que o marido estava morrendo aos poucos e que em menos de um ano iria morrer. E os dois se chocaram e ela mais ainda. E ele começou a chorar e tossir por causa da doença e o médico passou remédios para apaziguar as dores e mais nada e aconselhou ele parar de trabalhar e somente descansar e esperar o próprio fim. E chegou a casa ele e a esposa e não falaram nada a filha de nove anos e ele falou à filha que a partir daquele momento ia ficar em casa o tempo inteiro, pois se aposentou do trabalho. E teve uma ideia ele e já que estava com esse problema resolveu escrever e todos os dias escrevia cinquenta páginas e a cada cinco dias publicava um livro e foi assim por quase dois anos e depois de feito uma pancada de livros e a filha não sabia o porquê ele foi até uma igreja que ficava próxima de sua casa e se confessou com o sacerdote e falou suas últimas palavras faltando três dias antes de morrer. E com cinquenta e oito anos ele e a esposa e a filha almoçaram uma feijoada linda de um lindo domingo e de um dia de que se lembraria de sempre. E a esposa deu um abraço nele que jamais esqueceu e então ele disse que não estava bem e foi descansar e dormir. E deixou esta vida e foi abraçar a vida do céu. E foi enterrado ele com sua camiseta preta favorita e colocaram no seu túmulo a seguinte frase: foi pai, amigo e companheiro e como ele não há em todo o planeta vivente. Ser como ele se ser e também amor maior não ser. E foi enterrado no túmulo comprado pela família dele e que o pai dele e da mãe jamais esperavam enterrar o filho. E o neto que amava muito seu pai chorou e fez um desenho que lembrou todos os dias a vivência e a alegria de ter aquele pai como o melhor amigo do mundo. Ser que o sucesso e o sucessivo que o horizonte que o ser humano que ele foi e agora reza por eles lá no céu. E a parceira dele hoje não se casou mais, pois foi fiel na vida e também fiel na morte. Basta sentir o prazer que ela tinha tudo que sentia o que o provir que o coração que ela tem o pedido único a Deus: que ela e o filho tenham vida longa e que os dois quando chegarem suas horas que alcancem a dádiva de ir ao céu. E que o sustento que o coração que o amor maior dela foi ao céu e foi o único namorado que ela teve. E memorando que ela fez quando alcançaram os cento e dezoito anos e se inscreveu antes de morrer, pois estava num hospital depois de ter sido internada num asilo que queria ser enterrada no mesmo sepulcro que o esposo antigo. E semeado o que o coração que o poente. E com certeza de que o corajoso ardor que alvura que ela não queria casar para o ver morrer e sim envelhecer lado a lado todos os dias de suas lindas vidas. Navegando o horizonte que o coração que tece e amadurece que o crescer e verter que o ser humano que tendemos que o luar e o pomar de que temos de ter se verte e crer. E ela foi e partiu desse mundo na paz de Cristo e com a harmonia de quem quer ser amada por Deus amou o marido mesmo não estando mais vivo. E como sedimentou seu coração com vozes exteriores que o corajoso amor dela se mantinha que o sucesso dela com os desenhos eclodiam nos versos mais lindos e sequazes. Feliz ela e ele e o filho que tiveram uma vida perfeita que emergiram do excelso amor a um coração que necessita de vozes que o ser e o prover que o reto e o correto se vertem de cada maneira. Tudo mescla de passos serem que o amor que se bem apraz e pertinaz. E somos como elos e flagelos cadentes adentram de nossas almas sempre.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 25/03/2024
Código do texto: T8027874
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