A RESILIÊNCIA...

O escritor tem uma insegurança nas suas inspirações.

Como qualquer ser humano tem dia que não é dia. É noite de pesadelos.

Mas e agora José?

Aí diria o ser postulante: quem gostaria de ler algo que deprime?

Aí o escritor vai para as indagações íntimas: fico com a sensação e guardo só pra mim?

Esse é o primeiro ímpeto. Guardar a sete chaves.

Isso causa uma ‘guerra’ interior.

Nem um escritor gosta de guardar inspiração. Seja boa ou deprimente.

Aí ELE aperta o botão do FODA-SE...

Os tempos são de expiação.

Muitos caem na bolha do stress e se entregam às suas próprias divagações.

A gente sabe que isso é perigoso. É DAR ASAS À IMAGINAÇÃO INFÉRTIL...

Aí o escritor reage: É hora de mostrar que o ser humano é imperfeito e cheio de insegurança.

Aí escrevemos com todas as letras: não estou bem!

Esta dando tudo errado.

Mas e daí?

Vou dizer que estou bem?

Nada.

Vou é expressar meu sentimento de amargura.

Só que não posso dizer que estou entregue ao desespero.

Porque não estou.

Estou é antenado com este momento de profundo pesar coletivo.

Só que não me curvo às ‘pedradas’ que recebo.

Sou autossuficiente pra reagir.

É o que Deus me põe às mãos...

Vou longe em companhia desta assertiva.

Sei que estou sendo posto à prova.

Aí a palavra que me surge é única e inquestionável entre os humanos:

A RESILIÊNCIA!

Esta aí uma regra de vida que exige sabedoria pra executá-la...

Machadinho
Enviado por Machadinho em 24/03/2024
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