SAÚDE DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM PÓS PANDÊMICO.

Antes mesmo de passarmos pelo grande caos biológico do Sars- Cov-2, a Enfermagem se esforça todos os dias para manter os cuidados de saúde da comunidade e do indivíduo que ali está inserido. Não é simplesmente cuidar, é analisar situações, definir ações e preconizar as prioridades para as tomadas de decisões específicas relativas a necessidade de cada entorno.

Cuidar não é somente dar um medicamento na hora certa, é dar apoio em todos os momentos do ciclo de vida. Assim, a pandemia do novo coronavírus entre 2019 e 2021 que começou na China mudou completamente os atos que envolvem o cuidar. Não somente dos infectados, mas também daqueles que se arriscam para manter o cuidado ao doente. Foram momentos de muitas lutas e perdas.

Entretanto, cuidar de alguém necessita primeiramente do profissional de se autocuidar, de manter-se bem para manter o outro bem. Naquele momento, não havia como. Hoje sim, mas antes não. Vacinas salvam e salvam sem distinção.

Mas não foi apenas isso que a pandemia veio a causar e gerar, dentre os profissionais cansados se instalou nos serviços de saúde a chamada Síndrome de Burnout, um cansaço extremo em que uma pessoa pode chegar.

Mas não é só isso, as marcas pós pandemia ainda persistem e são fortes. Nossa mente é fraca e pode sofrer como qualquer parte holística do corpo humano. Desse modo, as mazelas da saúde mental se tornaram evidentes cada vez mais no dia a dia dos profissionais, aqui destaco, os de enfermagem mesmo com tamanha dedicação posteriormente vista e antes deixada às traças. Temos imenso valor e autonomia.

Estresse, ansiedade, pânico, depressões e tudo que se pode imaginar houve com esse gatilho. A pós-pandemia deixou marcas piores do que imaginávamos compreender naquela instância, só depois de algum tempo os olhos se viraram e viram tamanho sofrimento para manter a coisa mais preciosa que se tem: a vida.