A ENFERMAGEM EM ÉPOCAS DE DOENÇAS EMERGENTES, SEM MEDO E SEM GLÓRIA.

Em momentos históricos a enfermagem se mostrou ativa, desafiadora, rebelde e mal vista - por uns. Até que no decorrer desses períodos de desastres mundiais (doenças emergentes) e guerras (danos físicos) devido a ganância dos povos que exploram e encontram resistência diversas, as quais envolvem os conflitos violentos. Florence, na Criméia, como primeira enfermeira a formular dados estatísticos e também medidas de higiene como forma de remediar as situações de infecções tornou possível a redução de microrganismos, vírus, bactérias, fungos, protozoários e toda a flora infectante de um local onde os soldados feridos eram jogados. Foi desafiador. Glorificado? Depende de quem acredita na vida.

Grande Florence.

Hoje os dias continuam perturbados com as viroses no mundo e a ciência, juntamente com as políticas públicas que tentam a todo custo amenizar o ciclo, nesse momento, dos vírus no meio humano. Porém, os esforços são esforços e devem ser vistos, mas não são nesse período que se diz moderno, e são, quando já está escancarado a situação sofredora de cada agente de assistência.

Nesse momento de pandemia, o qual passamos, muitos agentes de saúde foram vistos como, indústria farmacêutica, medicamentos para verminoses, falta de oxigênio em algumas regiões brasileiras e também o cuidado médico hospitalar. A enfermagem fez seu papel, a medicina também, aliás, todos nós fizemos, tanto de bem quanto de maldoso.

É interessante que depois disso, desses momentos de agonia é que a enfermagem realmente foi vista. Mas como não? Se nossos rostos eram feridos, tristes e cansados.

E o medo? As mortes. As famílias distantes! Meu Deus, quanto horrível foi aquele momento.

Felizmente, fomos vistos e com ações políticas de valorização que vinham e iam a todo momento. “fica visto, fica sem visto!” e agora?

Esperar um agradecimento de bom coração.