Tempo, remédio santo
FAÇO uma pausa no que comenta a mídia e as redes. Vamos, pois, a arenga deste véio cansado de guerra. Acho que alguns já leram o livro do psiquiatra cubano, Emílio Mira e Lopez, “Os Quatro Gigantes da Alma”, livro pioneiro na área da auto-ajuda. Segundo ele, os gigantes da alma são: o medo. A ira. O amor é o dever. Dizia que o amor era o gigante que abria todas as portas, inclusive para outros sentimentos.
Li esse livro há muito tempo e lembrei hoje porque acho que o autor deveria ter incluído que o comandante da nossa alma é mesmo o tempo que São Paulo dizia ser o senhor da razão. É o tempo que nos faz evoluir, nos refina, refreia maus instintos, modela e nos faz pensar e entender a beleza da vida. É claro, lógico é evidente que ninguém está isento de ser atingido pelas tentações geradas pelos gigantes negativos da alma. Sei que aqueles que preferem o caminho da perdição, são exceção e vão se arrepender tarde demais.
Sem nenhuma dúvida o tempo é um santo remédio para tudo na vida. É o gigante dos gigantes. William Porto. Inté.