DOIS FATOS ANÁLOGOS E TERRIVEIS

Todos nós tomamos conhecimento de que um homem de 40 anos foi preso após jogar o filho, um bebê de 11 meses, pela janela do carro e após atropelou a companheira, de 25 anos. O caso foi registrado na quinta-feira (22), em Novo Hamburgo (RS).

Suspendo o que estava escrevendo para a série “Personagens de Rosario do Sul”, em razão de ter lido no jornal Eletrônico “Noticias ao Minuto” que recebo, pela internet , a informação de que em data anterior- quinta feira dia 15.02.24 uma mulher com o filho de 3 meses, no colo, foi empurrada de um carro em movimento, em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (BA).

Segundo a Polícia Civil da Bahia, o ex-companheiro da vítima e pai do bebê é o principal suspeito e, encontra-se foragido.

Chamou-me a atenção a similitude dos atos de banditismo bem como o fato de que, o caso de Camaçari ter ocorrido em uma quinta feira, exatamente, uma semana antes do fato de Novo Hamburgo.

É impossível deixar de pensar sobre os dois eventos delituosos e nas atitudes dos seus autores, marcadas, pelo de alto de grau de banditismo, de maldade, de frieza, de inconsequência mas, acima de tudo, pelo alto grau de desconsideração e desprezo pela vida tendo em vista os laços afetivos e sanguíneos, que unem os autores às suas indefesas vítimas.

A constituição de 1988 determina que todo o acusado tenha possibilidade de apresentar ampla defesa e ser julgado, dentro do devido processo legal.

Então, com certeza, para atender aos dispositivos da Nossa Constituição eles encontraram algum advogado que os defenda e isto não acontecer o Juiz Natural do Processo, nomeará um profissional do Direito para tal fim.

Fico imaginando, se ao Advogado, ao patrocinar causa dos autores não lhe faltarão fundamentos concretos nos quais possa escorar os argumentos de defesa eis que os atos, por seus clientes praticados, não são próprios de seres humanos.

São próprios dos monstros, dos despossuídos de normas de conduta, cuja maldade não tem limites, não obedece a nada e nada leva em consideração, a não ser o desejo de produzir o resultado que suas mentes doentias em um momento de total inconsequência, planejam e executam.

Não posso deixar de acreditar, como pai de familia, que eles, com certeza, serão indiciados pela autoridade policial, serão denunciados pela Promotoria Pública e condenados pelo Juiz com a pena que os seus atos merecem.

Serão recolhidos à prisão e, depois de algum tempo, diante de condições legais cumpridas, poderão obter o benefício da redução da pena e, com isto, serão colocados em liberdade.

Ao finalizar, não encontro adjetivos capazes de definir ou qualificar os atos praticados. Deixo com meus amigos a tarefa de fazê-lo, com total liberdade de expressão.

( Recanto da Ana e do Erner 18/03/2024- Capão Novo)