A ALEGRIA DE ENVELHECER
Grande é a graça dos que envelhecemos, porque viver essa fase, certamente a última de nossa existência, é como retornar à infância. Mas uma infância diferente na qual não há a necessidade de aprendizado, nem de orientação, educação ou conselhos. A velhice é a meninice sem inocência posto que transborda de experiências, conhecimento e, muitas vezes, até sabedoria.
Importante ressaltar que até mesmo para chegar à maturidade plena, enxergando a vida com liberdade e alegria é necessário haver uma preparação ainda na juventude e na jornada adulta. Principalmente para não depender de cuidador, de remédios nem de ajuda financeira dos filhos e do governo. Semear o oportuno pé de meia para garantir além do suficiente para viver bem e com dignidade, cuidar esmeradamente da saúde impondo a si mesmo a abstenção de bebidas alcoólicas e de alimentação inflamatória nada saudável. Acima de tudo amar a Deus sobre todas as coisas e ter Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador.
Para quem envelheceu enveredando pelos melhores anelos e cultuando por esses objetivos, vivendo sempre na expectativa de aproveitar a aposentadoria para desfrutar de momentos felizes com saúde, disposição, alegria e gratidão a Deus e sendo servo do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, ser idoso é muito mais que uma benção. Vai além por ter recebido graças sobre graças ao longo de seus anos.
A quantos, no entanto, que jamais se prepararam nem pensaram em envelhecer, infelizmente resta o outro lado da moeda, a tristeza, os queixumes e o abandono. Ainda assim, se desejarem ser amados e ter amigos e familiares ao seu lado, reconhecendo que este argumento vale para todos nós, não sejamos velhos doentes, rabugentos, intolerantes e cheio de dores. O derradeiro estágio da existência humana pode ser tão maravilhoso quanto o foi uma juventude salutar e feliz. Tendo esses objetivos e visando alcança-los, abaixo de Deus só depende de nós e de nossas atitudes durante o viver.