A SAÚDE QUE UM PET PODE TRAZER

Dedico aos meus filhinhos (cães) de quatro patas: Dindo (in memoriam) e Myndy.

Não é à toa que os amantes dos animais de estimação relatam que sentem algo a mais quando estão em contato pele a pele um com o outro, há uma repleta explosão de sensibilidade e emoções que muitas das vezes só quem tem um animalzinho sabe explicar. Ou não, a ciência também explica, chama-se de zooterapia, que é ciência que estuda as possibilidades terapêuticas entre o contato ser humano com os animais; com uma visão transdisciplinar e com imensas formas de aplicação, vem consistir no estimulo do paciente com o animal pelo tato ou reações psicológicas e emocionais.

Muito utilizados em crianças, idosos e pessoas com algum tipo de deficiência elas possuem um diferencial, pois o resultado da terapia se faz por meio da empatia que a equipe, o animal e o paciente sentem um pelo outro e seus resultados são a redução do tempo de recuperação em processos de saúde/doença.

Desse modo, vem crescendo o uso de animais como cães e cavalos em tratamento coadjuvante de algumas doenças, inclusive no estado do Rio Grande do Norte na Liga Contra o Câncer, há a pet terapia que desde 2018 recebe a visita animada de cães adestrados que ajudam a alegrar e a diminuir o tempo de internamento ou mesmo a ansiedade dos pacientes com câncer.

Imagino que com para eles não é somente o ato de brincar que diminui o impacto da internação em instituição de saúde, mas também o fato de receber o carinho de um amigo de 04 patas ou ainda do seu próprio pet deixa-os felizes e por isso mais saudáveis e passíveis de cura ao longo de um internamento ou processo de doença tão doloroso que é o câncer ou qualquer outra doença.

Quem gosta de cães como eu, se sentiria completo ao receber a visita de um amiguinho ou filhinho patudo, não é somente o ato de tocar no animal, é sim o amor envolvido e todo um carinho que eu não tenho palavras para explicar se não sentindo.