O CAMINHO DA EMPATIA QUE ME LEVOU A ENFERMAGEM
Existem caminhos nessa vida que nos levam a determinados lugares que a própria pessoa nunca se imaginou estar lá, e de fato, isso aconteceu comigo desde tenra idade. O fato de ser uma pessoa com pouca sociabilidade não me causou impactos contrários a ser empata as pessoas. Aliás, ter empatia significa pelo dicionário online ser capaz de compreender emocionalmente um objeto, tem como palavra semelhante: amor.
De fato, amar é compreender o próximo seja de forma íntima ou amiga. É entender as fragilidades do outro sem se aproveitar dessa situação. Desde cedo, uns 15 anos eu cuidava das lesões da pele sensível de minha avó, dos cortes que meu irmão levava em suas aventuras nos matos; o sangue sempre esteve presente em minha vida. Aos 17-18 anos fiz o curso técnico de enfermagem o qual pude lidar pela primeira vez com a morte, é algo muito triste ver uma pessoa partir, mas penso também no alívio do sofrimento que o indivíduo deixou de sentir.
Ser empata com as pessoas é isso, é ter em mente que ela sofre e que nós – enfermeiros (as) - de um certo modo podemos aliviar e cuidar de todo o ciclo vital de uma pessoa. Ensinando a se cuidar, intervindo com a educação em saúde, mostrando modos de prevenção de doenças evitáveis ou apenas lhe dando atenção educada. Às vezes o simples ato de ser gentil já torna o dia de um ser frágil em um dia de glória.