INFLUENCIADOR
Francisco de Paula Melo Aguiar
O tempo mudou em todos os sentidos, isso é fato.
Não faz muito tempo que os pais eram os influenciadores do filho.
Na conjuntura atual o filho é influenciado pela Internet e suas redes sociais pelo bem ou pelo mal, por colegas ou não, manipuladores já iniciados em alguma prática não aceita à luz da legislação pátria, como usuários de drogas, uma espécie de cupim social da autodestruição presente em todas as classes sociais.
Na escola da vida essa gente vive e convive autoperturbado e perturbando, ansioso, depressivo, sem foco presente e luminosidade apagada.
É um Deus nos acuda na família e na sociedade e faz tempo, faz parte da cesta básica da saúde pública.
A não ser que "esqueçamos com generosidade aqueles que não nos podem amar", no dizer do político marxista, poeta e diplomata chileno Pablo Neruda (1904-1973), prêmio Nobel de Literatura (1971).
Isto mesmo, nos estudos se apresenta fracassado por antecipação por falta de interesse e enfretamento, empenho zero dentro da sala de aula e no lar também, porque os pais não exigem nada, com raras exceções, se estuda, só estudo fragmentado para fazer a prova, algo como um pedaço do todo "caído", sem precedente e ou contextualização ao mundo de sua existência real.
Ainda tem escolas que não estão nem aí, se o problema é tirar nota grande em cada bimestre para manter a "máscara" perante a família de que o filho é inteligente, tome nota grande ou irreal, diante da irresponsabilidade teórica e prática do pseudo magistério fracassado, sem pesquisas científicas, sem uso de material pedagógico adequado: livros, data-show, leituras, vídeos, filmes, diálogos, protagonismo do alunado, interesse pelo novo, assiduidade, etc, tudo em nome do dinheiro e não em nome do amor abstrato pela missão de educar e instruir para a sociedade.
O futuro da juventude é duvidoso se depender de poucos esforços via estudos regulares de Educação Básica, profissional e superior.
A contaminação pelas drogas é o desenho não curricular dos novos tempos em sentido amplo.
O influenciador fora ou dentro da família tem nomes cultos e incultos, é de tirar o trem da linha, veja por exemplo, o caso da liberação do uso de maconha, que está sendo discutida no STF - Supremo Tribunal Federal. Uma vez autorizada para uso pessoal certa quantidade mensal, todos ambientes terão que suportar o que de fato já existe, fará parte, portanto, da cesta básica e comparável a qualquer mercadoria vendida abertamente.
E assim qualquer "colega" e ou "amigo", substitui os pais no ato de influenciar o sucesso social, profissional e educacional no enfrentamento da caça do tesouro para viver segundo as normas da sociedade de grama baixa que se tem, alimentada pelo proselitismo político da dúvida da ideologia do menor esforço.
A descriminalização da maconha será a mola propulsora para sua plantação, industrialização e comercialização.
E assim a sonífera ilha legalizada, influencia a juventude a exemplo de seus pais adultos ou da melhor idade de ontem, de hoje e de sempre a aderir a prática do fumacê sem medo de punição policial ou jurídica.
A família é tudo, não apenas na nova novela global, assim como fazemos parte obrigatória do consórcio Brasil para manter o pagamento direto e indireto de impostos para garantir a "Ordem e Progresso", estampado na bandeira nacional com obras, serviços públicos e salários de todos que trabalham ou não nos três poderes da República, nos três níveis de governos: federal, estadual e municipal, do nascer com vida até a morte.
Quem é o influenciador para servir de exemplo a ser seguido pela juventude que ai está?