AS GUERRAS DO MUNDO

AS GUERRAS, NO MUNDO.

Conversei, longamente, hoje de manhã, com um amigo ,dos antigos.

Amigo daqueles com os quais pode-se ter pensamentos divergentes e expressá-los, mutuamente, sem que a opinião, de cada um, tenha qualquer influência negativa na amizade que os une, há muitos anos.

Falávamos sobre os horrores da Guerra da Rússia contra a Ucrânia e da guerra do Hamas contra Israel e nas milhares de pessoas mortas nestes dois conflitos.

Sobre as razões , destas duas guerras, houve opiniões, respeitosamente, divergentes.

Fomos unânimes, no entanto, em condenar as consequências destes dois conflitos em pleno século VI.

Depois um tempo de conversa, no demos conta de que não são, somente, estes dois embates sanguinários que roubam milhares vidas de militares e de civis, no momento presente da história da humanidade.

Existem mais com igual ou pior intensidade.

Estão ocorrendo conflitos armados. em grande escala, em Burkina Faso, Nigéria, Somália e Sudão(africa) , Iêmen e Miammar(Asia).

E existe, a possibilidade ainda, de termos mais um conflito armado entre a Guiana e a Venezuela, em razão de seu interesse pela região de Essequibo, pertencente à geografia da Guiana.

No decorrer da conversa, ambos chegamos a conclusão de que estes eventos bélicos que tiraram a vida de centenas de milhares de pessoas, em passado milenar, e continuam fazendo o mesmo, no presente não são, somente, um problema a ser revolvido pelos pelos países em conflito mas, é de responsabilidade de todos os Seres Humanos que habitam o planeta.

Imaginamos que todos os países da terra deveriam enviar um representante para fazerem uma grande reunião e decidirem criar uma Comissão permanente cujo nome designativo poderia ser: UNIAO DOS PAISES PELA PAZ DO MUNDO

A UNIAO DOS PAISES PELA PAZ DO MUNDO teria um Presidente, um Secretário geral e um Tribunal de Justiça Internacional.

Não seriam cargos remunerados.

As ações da UNIÃO DOS PAISES PELA PAZ DO MUNDO , e suas decisões seriam tomadas, de maneira conjunta, por todos os representante dos países membros e buscariam, sempre, o bem estar de todos os seres humanos e a manutenção da paz ou o seu restabelecimento, em qualquer geografia da terra em que a mesma estivesse em perigo.

O Tribunal de Justiça Internacional, escolhido entre os membros da Comissão seria constituído por cidadãos ou cidadãs de reputação ilibada e reconhecido saber jurídico, teria a atribuição de julgar os atos de dirigentes de países, que descumprissem determinações da UNIÃO DOS PAISES PELA PAZ DO MUNDO aplicando as penas previstas para tais fins.

A atuação da UNIÃO DOS PAISES PELA PAZ DO MUNDO seria muito simples e se tornaria necessária, no momento em que se estabelecesse um conflito entre dois países que pudesse derivar para ações armadas.

Obtida a confirmação desta possibilidade os dirigentes da comissão conclamariam os líderes dos países beligerantes para uma reunião.

Os membros da Comissão ouviriam as razões, individuais, de cada um dos países e os obrigariam a acharem, durante a reunião, um ponto de equilíbrio que atendesse os interesses particulares e coletivos, de ambos, de forma fraterna e pacífica, obrigando-os a assinarem um termo de cumprimento do acordo firmado.

Caso os contendores não chegassem a um acordo, a UNIÃO DOS PAISES PELA PAZ DO MUNDO , produziria uma solução de caráter arbitrário à qual os países seriam obrigados a aderir.

Seriam advertidos de que o não cumprimento por uma ou por ambas as partes, do tratado de paz por, ambas, deliberado ou pela UNIÃO DOS PAISES PELA PAZ DO MUNDO arbitrariamente, seria objeto de denuncia perante o Tribunal de Justiça Internacional

O país que desse origem ao não cumprimento do estabelecido ou no caso de os dois serem autores da transgressão, os colocariam em situação de banimento universal e seus líderes seriam considerados criminosos perante a comunidade mundial e sujeitos as penas determinadas pelo regulamento do Tribunal de Justiça Internacional.

E, juntos, ao final de nosso encontro, produzimos esta reflexão que pode ser visto como uma fantasia ou como um sonho, quixotesco, de dois velhos amigos com mais 76 anos que, mesmo não tomando mais cerveja, na mesa de um bar, não perderam o costume de falar coisas serias-mesmo que não produzam efeito- como se estivessem jogando conversa fora, para deixar o tempo passar e acalmar as dores que as suas solidões lhes trazem...

( Recanto da Ana e do Erner 06.03.2024- Capão Novo)

ERNER MACHADO
Enviado por ERNER MACHADO em 06/03/2024
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