“O MENDIGO DA RUA DO FÓRUM!”
Impossível abordar determinados temas da vida social, sem pelo menos ousar especular a respeito de como e por que esses fatos se dão!
Acredito sinceramente que, mesmo para o que não crer em absolutamente nada, uma dúvida sempre paira sobre sua cabeça em vista de determinados acontecimentos que nada na face da Terra pelos conceitos que se tem em voga, os justifica!
Esse seria sim, um caso típico!
Por exemplo: o que leva um sujeito com flagrante limitações mentais se colocar em determinados locais, sempre as mesmas horas, realizando determinadas ocupações, como que guiado por uma determinação interior, que o obriga a agir de determinada forma?!
Para os observadores simplistas, trata-se tão somente de um caso de loucura como tantos outros casos e segundo esse raciocínio limitante, tal pessoa nasceu assim, vai morrer assim e simples assim... mais nada!
E a questão principal fica completamente em segundo plano: por que age daquela forma? Por que sua loucura o conduz a ficar daquele jeito e praticamente as mesmas horas, realizar essa espécie de ritual macabro? Qual a explicação além desses resultantes do conceito formado somente pela matéria e por pessoas que não se preocupam muito com o passado e negligenciam o futuro, se limitando pura e exclusivamente ao presente?!
Pois muito bem. Por volta das 07 e 45 e 08 horas da manhã, na rua onde se localiza o Fórum, faça chuva ou esteja com o Sol despontando, ele (ele, entenda-se, um indivíduo, um pobre indivíduo na casa dos seus 40/45 anos, magro, estatura mediana, tez morena) realiza lá infalível ritual de tomar lá de uma “muda” de roupa e cuidadosamente lavar no esgoto que desemboca na via pública e desaparece logo adiante num bueiro existente. Com todo o cuidado lava as peças e depois dantescamente, horrivelmente, passa-as sobre seu mísero corpo carcomido já, pelas misérias proporcionadas, obviamente por sua doença e por sua loucura! Como se estivesse, simplesmente, “banhando-se em sais!”
Em parte, a simplicidade de algumas explicações, facilitam sobremaneira o aprofundamento do raciocínio, deixando que as coisas sejam vistas somente com a ótica que vem os seres em geral, deixando no ar, um mistério, uma cena , por que não? Patética e um ser à margem, sem proporcionar qualquer lógica ou satisfação!
Porém, pelo meu curto ponto de vista limitante, toda vez que observo semelhante cena, me vem inevitavelmente à mente, Pitágoras e sua Metempsicose e excetuando-se a parte de creditar aos animais as mesmas condições da alma humana, somente semelhante crença, para tentar explicar , por exemplo, comportamento tão bizarro em uma criatura, além da loucura insana de que ainda se faz portador talvez, inconsciente