Bandido bom é bandido anistiado
O discurso de combate à corrupção nunca se manteve de pé, porque sempre foi uma fraude. Na verdade, o combate à corrupção sempre foi seletivo e oportunista: "combato o corrupção do adversário, faço vistas grossas aos meus aliados".
A escolha, pelos extremistas de direita e evangélicos (se é que não são a mesma coisa), de um sonegador confesso já é prova incontestável da fraude do discurso de combate à corrupção. A família que compra mais de 50 imóveis em dinheiro vivo, que apropria-se indevidamente de joias da União, entre outras, é a honesta, que vai combater a corrupção? Faz-me rir!
A máxima hipócrita de "bandido bom é bandido morto" defendida pelo cidadão de bem para legitimar o extermínio de pretos, pobres e favelados, agora, é "bandido bom é bandido anistiado", porque querem anistiar os terroristas de 8 de janeiro.