Dualidades II
Pois é! Quem é ela? Que chegou assim, de repente, me ameaçando, ameaçando minha paz, um caos disfarçado de paz, um olhar potente, quase intimidador. Tinha a porta, ali, bem ali, mas porta é uma coisa, saída, outra, e você me deixou sem saída, pois me trazia de volta, vida. E a essência de um guerreiro, a essência da bravura humana, consiste na recusa em desistir de alguém, ainda mais quando se ama.
Mas... não sou um guerreiro, convenhanos, tampouco possuo bravura. Dualidades, então.
Coração: Cérebro, o que é o amor? Pois não vejo, apenas sinto.
Cérebro: Amor é nunca desistir de alguém, mesmo que tenhamos mil razões para fazer!
Coração: Mas se não existe reciprocidade nas condutas, lealdade?
Cérebro: Ah sim! Aí tem outro nome... burrice.
Coração: entendi!