Silencio dos corredores

No hotel uma cena me chamou a atenção... O silêncio dos corredores. Pessoas transitam por eles deixando um rastro de interrogações.

Ao adentrar o imponente hotel, fui recebido por um ambiente de luxo e elegância, onde os corredores se estendiam como labirintos silenciosos, testemunhas discretas do vai e vem dos hóspedes. O silêncio que pairava ali era quase palpável, como se cada passo ecoasse em um universo de reflexões e mistérios.

Enquanto observava as pessoas transitando pelos corredores, pude notar em seus rostos expressões carregadas de pensamentos e questionamentos. Uns caminhavam apressados, como se fugissem de algo ou em busca de respostas urgentes. Outros pareciam perdidos em devaneios, mergulhados em suas próprias dúvidas e incertezas.

Cada quarto que se abria revelava uma nova história, um novo enigma a ser desvendado. O silêncio dos corredores se tornava um cenário propício para reflexões profundas e introspecções, onde as paredes pareciam sussurrar segredos e confidências.

Enquanto eu mesmo percorria aqueles corredores, senti-me envolvido por uma atmosfera de mistério e curiosidade. Cada passo era como uma página virada em um livro de enigmas, onde o silêncio era a linguagem universal que conectava as almas inquietas que ali transitavam.

E assim, entre o vai e vem dos hóspedes e o silêncio cúmplice dos corredores, percebi que aquele hotel era muito mais do que um simples lugar de hospedagem. Era um palco de histórias entrelaçadas, um espaço de encontros e desencontros, onde o silêncio ecoava como uma melodia misteriosa, convidando-nos a desvendar os segredos ocultos por trás das portas entreabertas.

No hotel, naquele momento de contemplação, compreendi que o silêncio dos corredores era, na verdade, um convite à reflexão, um lembrete sutil de que, por trás de cada rosto desconhecido e de cada passo apressado, há uma história a ser contada, um mistério a ser desvendado. E assim, entre interrogações e suspiros, os corredores silenciosos guardavam os segredos de tantas vidas, esperando serem descobertos por aqueles dispostos a ouvir o sussurro do tempo.